Noites Cafajestes à venda

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Um verdadeiro guia de comportamento e sabedoria canalhas e cafajestes por R$6,00.

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Diálogo ocorrido em uma noite qualquer, em uma casa noturna escura qualquer

"Ai, você beija muito bem, seu beijo é delicioso!"
"Minha doce dama da noite, o ardor e qualidade do beijo são determinados pela beleza e graça da mulher que está recebendo e dando o beijo."

Sem mais explicações, 

Saudações canalhas e cafajestes

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Aviso às moças inocentes

Moças já na casa dos trinta que campeiam pela noite, um aviso: quando um sujeito com o qual você flertou por minutos, inclusive o olhando bem nos olhos e dando calculados esbarrõezinhos casuais, na pista de dança, se aproxima de você, diz algo, te convida para dançar juntos ou tenta qualquer outra forma de contato mais direto, não encerrem seu exerciciozinho de poder, sua brincadeira na qual se sentiu poderosa e acha que fez mais um homem de tonto, fazendo carinha de virgem inocente atacada por um tarado perigoso, é simplesmente ridículo  uma mulher cuja postura, modos, aparência, etc indicam já ser vivida encerrar o joguinho de flerte dessa maneira.
Comentário final abertamente chauvinista: depois essas mulheres na casa dos 30 desesperadas para casar reclamam que não tem homem 'no mercado', 'que são todos uns canalhas', etc, etc.

E não peçam mais explicações, como sempre!

Saudações canalhas e cafajestes    

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - LXXX

"Certas revelações só serão extraídas das mãos frias de nossos cadáveres!"
O colaborador-mor desta tranqueira, enquanto comentávamos sobre certas mulheres que passaram por nossas vidas, reteirando que nossos intercursos com essas certas damas deverão permanecer em segredo para sempre, para não causarmos escândalos e terremotos de danos irreparáveis em nossas relações familiares, profissionais e quiçá, amorosas.

E não peçam explicações!

Saudações canalhas e cafajestes 

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Um grande humanista, dando uma lição curta e preciosa sobre o bem viver





Evito com um cuidado fanático fazer postagens cujo conteúdo mais importante seja de outro site; exercito com uma disposição cega os parcos recursos e habilidades que tenho na arte de combinar palavras e construir algo que tenha algum sentido e valor para alguém mais além de mim mesmo. 
Mas ao topar com essa entrevista desse homem, que é mais que um grande arquiteto, também é um pensador e humanista, uma espécie cada vez mais rara e desprezada no mundo, principalmente neste país ignaro, não tive dúvidas: copiei o link e aí está. 
E por que o caro AlexB posta uma entrevista com um arquiteto num blog dedicado a relatos sobre boêmia, vida noturna, cafajestadas, reflexões porcas e alcoolizadas sobre o mulherio? Simples, ele dá uma lição, em poucas palavras, sobre algo muito caro a este escriba: o apego à liberdade, ao viver sem amarras e ele exalta o Centro de São Paulo, onde vivo e campeio. Motivos mais que suficientes para abrilhantar esta tranqueira, não?
Então, chega de papo furado(olhem só, por fim, várias linhas de minha lavra), absorvam um pouco de verdadeira sabedoria:

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - LXXIX

"Este mundo é o reino dos óvulos."

Frase genial, precisa, curta, direta, dita por um biólogo, que resume praticamente toda a existência dos pobres machos de qualquer espécie que vagam por este planeta: quem manda na existência são as fêmeas, as mulheres, nossas vidas, em suma, consistem em idolatrá-las, adorá-las, seduzi-las, ganhar seus favores, para alcançar seus óvulos, isto é, copular com elas. Ou seja: as mulheres é que governam o mundo e ponto. E ele ainda se saiu com outra: o machismo, portanto, por mais desprezível que seja, não passa de defesa de uma raça que no fundo sabe estar em desvantagem, no íntimo todo homem sabe ser inferior à mulher.

Sem mais,

Saudações canalhas e cafajestes

domingo, 14 de janeiro de 2018

A noite é repleta de armadilhas Ou: Friday Night Feeling

Este escriba terminava a noite no seu mais que habitual bar da rua Angústia, bar em que já é conhecido, um dos frequentadores símbolos, papeando na porta  com um velho amigo que não via há meses, e que encontrara  por puro acaso. A noite já findava, todos manifestavam o desejo de se recolher para suas fortalezas particulares, quando o amigo, antes de partir para o metrô mais próximo, se despede, não sem antes avisar a este escriba: 'Cara, olha essa morena aí do lado, está te encarando, te medindo, descarada e pesadamente!'. Só então este canalha repara na moça de pele mestiça, cabelo volumoso e cacheado, corpo farto. E ela de fato está olhando de modo aberto, ostensivo, o que é retribuído com um olhar tão lascivo quanto e um estudado sorriso cafajeste. Mas eis que, antes mesmo do canalha se achegar à moça e estabelecer contato verbal, um sujeito sai do interior do bar, se dirige a ela, trocam palavras furtivas, de cabeça baixa; em seguida o tal indivíduo dirige um olhar para lá de estranho para este escriba, um olhar não de hostilidade, de marcação de território, mas de...curiosidade e de, quiçá, interesse, o qual encheu este canalha de repelência e causou um arrepio que, garanto, em nome de Afrodite, Baco, Dionísio, Freyja e todas as importantes divindades da lascívia, luxúria, desvario e arrebatamento, não foi de excitação,muito pelo contrário, arrepio que logo se transformou em uma ordem para não se aproximar daqueles dois e ficar onde estava, a qualquer custo, tão estranho e obscuro tornou-se o clima reinante naquele minúsculo trecho da calçada do Centro de São Paulo. Caros leitores, este escriba ficou abertamente amedrontado, mas no instante seguinte um carro para exatamente a nossa frente, ambos se dirigem ao veículo, perguntam algo e entram no dito uber para desaparecer na noite agonizante, não sem antes dispararem um último e ainda mais aterrador olhar. 
Em silêncio e parado este escriba  se recompõe, entra no bar, encontra o proprietário e comenta, sem dar maiores explicações: 'Bicho, como a experiência, ser vivido e rodado, é importante para atravessar uma noite nas ruas, nas noitadas, sem se dar mal. Acho que minha vivência e minha intuição acabaram de me safar de se tornar estatística de alguma coisa muito ruim e que acontece aos montes por esta cidade e este mundo podres. É, a noite é cheia de armadilhas, e creio que acabei de escapar de uma!'

Mais tarde, rabiscando o rascunho que se tornaria esta postagem, não pude deixar de lembrar de uma grande canção de um grande artista que sempre admirei e o qual criminosamente esqueci, nos últimos anos, canção a qual, claro, possui relação temática com este texto. Assim, deleitem-se com uma das obra-primas de Nick Cave, atentando para o seguinte trecho da letra: 

" Well, the night is dark
And the night is deep
And its jaws are open wide"

       

domingo, 7 de janeiro de 2018

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - LXXVIII

"As meninas, quando me perguntam a idade, quase sempre falam: ai, você parece mais novo! Daí, depois de ouvir isso algumas vezes, comecei a responder, na lata: então me dá um beijo!  - Ha ha ha."

Pequena joia de canalhice, disparada por um conhecido, frequentador - como este escriba  - de certos bares roqueiros do centro de São Paulo. Achei a resposta padrão que o sujeito criou tão sagaz, espirituosa e canalha que passarei a adotá-la, noitadas afora, quando as mulheres fizerem essa observação a meu respeito - e ouço que não aparento a idade que tenho com muita frequência. O que os leitores acham? É muita cara de pau e canalhice, será que funcionará? Aguardem relatos a respeito.

Saudações canalhas e cafajestes