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sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Última reflexão sobre os acontecimentos recentes relatados em outra postagem (ou: uma postagem muito fútil e inútil)

Os acontecimentos narrados em uma postagem de setembro, sobre a 'dama' que se transformou em uma tremenda baranga e assediou este sujeitinho, o qual foi salvo por um amigo que revelou um até então oculto talento para domador de dragões (quá quá quá), geraram posterior observação sagaz de outro amigo, devidamente registrada aqui na tranqueira. Pois aquela pequena desventura noturna  deu origem a mais reflexões, esta da lavra do dono do estabelecimento, o qual, observando tudo, mais tarde comentou com este escriba já aliviado, olhando o movimento da noite na frente do bar e com uma cerveja nas mãos:

'É, tem umas pessoas, umas minas, que não sabem respeitar o espaço dos outros, não se tocam quando não são desejadas e se tornam inconvenientes. Pior que depois a gente acaba ficando com fama de frouxo. Mas tem umas que não dá!'

Nada mais a declarar.

Saudações canalhas e cafajestes

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - CXXI

"Deixa o lixo para os  jovens!"

Observação sagaz e precisa de minha amiga mais íntima e querida (e ex-ficante, caso 'rolo', chamem como quiser), proferida na penumbra da pista de nosso porão favorito, após este escriba apontar a 'senhora' que 'requebrava' no extremo oposto da pista e tinha flertado explícita e pesadamente comigo minutos antes, durante a execução de um digamos, sucesso musical, flerte que ignorei e do qual me escafedi.  Usei o termo 'senhora' porque a dama em questão era exatamente isso: já não estava mais na flor da idade - longe disso! - e era perceptível que mesmo quando uma jovenzinha não dispunha de encantos físicos em profusão...

Minha amiga simplesmente apontou que não estou mais na idade de se deixar levar por qualquer olhar, não tenho mais de 'pegar' qualquer sujeita mal ajambrada, apenas porque sou um homem e estou na noite, que a idade e a experiência impõem um certo padrão, nível, dignidade. Ela estava tão certa que mais tarde, minha paciência ou 'pose' - de novo, chamem como quiser! - foi muito bem recompensada.

Saudações canalhas e cafajestes  

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Observação cínica, direta e sucinta (e também fútil, claro)

"Nunca fiz a tal de DR - discussão de relacionamento, essa idiotice moderninha de mulherzinhas metidas a modernas e emancipadas - porque meus relacionamentos, mal começavam a se deteriorar, imediatamente se tornavam uma completa discussão, logo não havia mais relacionamentos, só encrenca, se é que me entendeu."

Este escriba, num momento de iluminação e acreditem, em que estava de todo sóbrio.

Saudações canalhas e cafajestes

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Dica cultural de AlexB

 

Loucuras de uma primavera é um filme de Louis Malle, um dos últimos deste grande cineasta francês. Belíssimo filme, que trata das inquietações, hipocrisias e tensões que mesmo os mais esclarecidos burgueses experimentaram diante do terremoto de maio de 68 França e mundo afora. Além desse elemento central, a obra também trata de amor, morte, conflitos familiares, da vida humana enfim. E para convencer o leitor que supõe que este escriba está ficando intelectualóide ou 'cabeça' (sempre fui essas duas coisas, se o caro leitor não percebeu isso antes e está desdenhando, então não leu corretamente muitas postagens desta tranqueira!), segue uma fala do filme, que expressa muito dos valores cultivados e propagados por este blog:

"O casamento é a sepultura do amor."

Saudações canalhas e cafajestes   

sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Ainda sobre os acontecimentos relatados na última postagem ou: reflexão importante

Conforme anunciado na postagem anterior, esta é uma continuação sua, uma reflexão importante e a ser sempre lembrada. E por que publicada depois, numa postagem posterior e não, por exemplo, fechando a postagem em questão?

Porque ela surgiu dias depois do acontecido e o mais lógico é que pontuasse uma postagem própria, posterior.

Ocorre que ao relatar o acontecimento ao meu amigo e colaborado-mor desta tranqueira, ele definiu, com suas sagacidade e precisão de sempre, o que seria trocar beijos e carícias com uma mulher que não mais me atraía e que causaria uma certa ressaca moral, em um local em que sou assíduo, conhecido e benquisto, um ato que certamente queimaria minha imagem e seria lembrado de maneiras desagradráveis:

"Fez muito bem em fugir da mina, pois se você fica com ela num lugar em que isso queima tua imagem, o ambiente se torna tóxico para você, não será mais tão agradável e legal; estragaria um dos lugares que você mais gosta de ir."

"O ambiente se torna tóxico a você"- brilhante e cortante definição do que é fazer algo que não deve em um lugar importante para um boêmio barato como este sujeito.

Saudações canalhas e cafajestes

  

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Amigo é para essas coisas ! (Uma noite do caçador noturno)

Sábado à noite, este escriba prepara-se para uma noitada tranquila e sem grandes pretensões em seu bar favorito (sem grandes prentensões, afim de uma noite 'sossegada', até o momento em que topa com o movimento da noite de São Paulo e, diante do infinito de mulheres, manda a calma e o sossego para o quinto dos infernos e passa a traçar planos grandiosos e libidinosos, como todo homem soi fazer ao cair na vida, sempre).         

Ele adentra o bar, cumprimenta o dono, os habitués, a dita elite do bar - à qual ele pertence -  pede uma cerveja e senta-se na mesa com os companheiros de noitada. Eis que dos fundos do estabelecimento brota o grito: 

- 'X' ??!!! Não acredito!

E uma mulher na casa dos quarenta anos, já visivelmente 'alegrinha' por umas doses vem ao seu encontro como um pé de vento, o abraça, o agarra, numa alegria e efusividade impossível de ser ignorada, se houvesse um morto sendo ali velado, até ele se espantaria com a cena. Era nada menos que uma antiga ficante, um caso rápido que  ele teve há uns anos e que dispensou com um tanto de elegância e um tanto do dito 'ghosting', se é que me entendem. A moça (não mais tão pertencente a essa condição), ficou na ocasião encantada e me considerava um verdadeiro guia, um mestre de sabedoria e cultura (vejam a que ponto pode chegar o desespero das mulheres!) e pela reação, assim ainda achava. 

Pragmático e canalha como sempre, este escriba avaliou a moça, após conseguir se soltar do abraço. Bem caros leitores, como dizer? A dama em questão perdera quase todos dotes físicos que possuía, em bom 'canalhês': a infeliz tinha embarangado pacas!A disposição para um possível intercurso físico com aquela criatura meio obesa e ficando disforme era próxima do negativo elevado ao infinito. Imediatamente,  senti o cheiro de uma possível encrenca e de uma noite que agora se anunciava sombria e assustadora...                                                

Conversa vai, conversa vem, dou respostas não muito animadoras ou longas, procuro ficar mais na mesa com os parceiros habituais de copo que na mesa da 'moçoila', a qual não cessa de tecer loas sobre minhas cultura e sabedoria para o sobrinho (!!!!) que a acompanha. Não demora a ela sacar que o encontro casual não me animou e o que ela faz, como boa mulher na faixa dos quarenta desesperada em que o espírito de Rê Bordosa carente baixa como pomba-gira ensandecida? Se aprochega na nossa mesa, sem pedir licença e passar a me elogiar em voz alta, dizer que sou seu eterno 'crush', pergunta porque estou fugindo dela e quetais. 

Duas vezes consigo escapulir, vou à frente do bar, dou uma volta em um quarteirão inteiro da rua Augusta, na vã esperança que os espíritos noturnos, os deuses da beberagem, da devassidão, Baco, Comus e companhia, me agraciassem com uma companhia feminina mais interessante e principalmente, tirassem aquela criatura do meu caminho.

Pois eis que ao retornar pela segunda vez ao bar, torcendo para que a sujeita tivesse finalmente se mancado ou desaparecido, com que cena topo? Um dos meus parceiros de copo usuais, que estava na mesa, se atracando com a  moça, com ardor!

Aliviado, leve, livre e solto, peguei mais uma cerveja e fiquei contemplando o entra e sai de pessoas do bar com renovadas alegria e disposição. 

Dias depois, ao relatar este pequeno e patético episódio noturno ao colaborador-mor desta tranqueira, ele, sagaz e mortífero como sempre, fez a definição perfeita da cena:

"Ou seja, 'Y' foi muito amigo: se jogou na frente dos disparos para as balas não atingirem você, foi um verdadeiro escudo humano!"

Bem caros leitores, se o cara tem talento para guerreiro noturno, só posso agradecer.

E não percam: na próxima postagem mais algumas reflexões brilhantes sobre este grande e profundo acontecimento aqui relatado! Aguardem ansiosamente.

Saudações canalhas e cafajestes                                

sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Reflexão rasa e inútil

Quando o canalha, homem da noite, putanheiro, disposto a qualquer coisa por mulher, atesta a queda de um lugar - segundo seus critérios - é o fim dele, ou uma fase muito ruim da qual provavelmente não se recuperará. O putanheiro é baixo e rigoroso ao mesmo tempo, se o mais mal cuidado, decadente e patético boteco tem mulheres, devassidão, licensiodade, cerveja gelada, para ele é um templo sagrado; mas se essa frequência decai, é questão de tempo para abandoná-lo.