O Madame Satã é a salvação sempre. Quando tudo parece perdido, o casarão nos salva.
Madame forever!
Não peçam explicações, é claro!
Saudações canalhas e cafajestes
O Madame Satã é a salvação sempre. Quando tudo parece perdido, o casarão nos salva.
Madame forever!
Não peçam explicações, é claro!
Saudações canalhas e cafajestes
"Às vezes, para o homem, a prostituição parece ser a única solução." (para obter um pouco de sexo e companhia)
Este escriba, ao passar por certo trecho da Rua Augusta, pensando na vida e nas desventuras e agruras que a povoam.
O acontecimento a seguir relatado se passou há vários meses, ocorreu no começo deste ano. Tomei nota do mesmo e guardei para algum momento de entressafra de outros eventos e de inspiração para escrevinhar novas postagens aqui nesta tranqueira. Bem, chegou o momento de mobilizar a anotação e ela se tornar postagem e o blog continuar ativo. Vamos lá:
Estava este tipinho mais uma noite no seu porão/casa noturna favorita e eterna, acompanhado de sua melhor amiga. Uma hora, lá pelas tantas, realizei o tão humano e banal ato de usar o banheiro.
Lá estava eu em um dos mictórios quando o banheiro masculino foi de súbito preenchido pelo som vindo de uma das cabines, fechada. Nada menos que um casal (homem e mulher) estava se pegando no cubículo, gemidos e sussurros partiam do local. Até aí, nada de mais, algo tão banal na noite quanto ir ao banheiro do bar dar uma mijada. Mas a noite sempre reserva surpresas...Tão ou mais subitamente, o rapaz começou a fazer perguntas à moça, num volume de voz muito mais alto, como se quisesse que eventuais usuários do banheiro os ouvissem muito bem (e a moça respondia no mesmo volume):
"Fala, você pegou fulana enquanto estivemos separados?"
"A....sei lá... devo contar? Hi hi!"
"Ficou ou não com ela? Sei que você gosta de mulher"
"Ainmn, é que, hmm..."
"Fala logo, vai!"...
Uma conversa fiada nesse tom, caros leitores. E logo me apercebi do principal: além de terem aumentado bastante o volume de suas vozes, estas assumiram um tom de encenação, empostado, como se dirigindo a uma plateia, como se fizessem questão que nós, os 'felizardos' que estávamos usando o banheiro masculino naquele exato momento, ouvissem muito bem a empolgante conversa...
Dirigi à cabine em questão um olhar de desaprovação, o sujeito que estava no mictório ao meu lado fez o mesmo, trocamos olhares e um sorriso de desaprovação, de 'tsc' 'tsc.
Assim que saí e encontrei minha amiga, relatei a cena. Após rirmos um pouco, ela, do alto de sua inteligência habitual, disparou:
- Alex, isso reforça uma impressão que já tenho há um tempo: as redes sociais estão tão onipresentes e opressoras, contaminando tanto a vida e a cabeça das pessoas que algumas, principalmente os mais jovens, estão se comportando fora delas como se toda a vida delas, inclusive no mundo real, fosse estar numa rede social, se mostrando!
Olhei para ela, espantado e concordei. Era exatamente isso, como se o patético casal estivesse fazendo uma live fetichista apenas com sons, digamos assim.
Moral da história: as redes sociais são realmente uma desgraça que estão imbecilizando e destruindo a humanidade, isso não é papo de tiozão desatualizado não!
Saudações (pessimistas) canalhas e cafajestes
O poder da mulher sobre o homem é desmensurado, eterno e impossível de ser detido.
Muitas vezes nos faz mal, nos usa e nos humilha, mas outras tantas vezes equivalentes nos salva, nos impede de cometer asneiras, nos faz bem, nos faz melhores!
Nada há de novo nessas afirmações que precisam ser lembradas, repetidas e entoadas sempre.
E com prazer, escrevo algo que não escrevia há tempo, no final de uma postagem desta tranqueira:
não peçam explicações!
Saudações canalhas e cafajestes.
São bem poucos os seres pensantes que acompanho com atenção na maldita infernet, seja no youtbe, instagramm blogs, o diabo que for deste sorvedouro da depapeurada alma humana. Um deles é o Jota bê, enfant terrible da gastronomia e culinária que se dedica a desancar as estrelinhas e ególatras da área, atacar aberrações como master chef (blarghhh!!), além de ser mulherengo, boêmio, ou seja, um ser elevado (não confundam com o jornalista cultural, especializado em música, que assina Jotabê).
Bem, assino a newsletter de um de seus empreendimentos internéticos, o Notas de Quinta, altamente recomendável. Pois numa das últimas postagens deste site, ele relatou uma ocasião em um bar, em que um mala o reconheceu e passou a importuná-lo e como se livrou do sujeito. O glorioso acontecimento gerou uma postagem em que ele elenca algumas dicas para não ser alvo desse tipo de ser, tão precisas e bem escritas que as copiei e transcrevo abaixo:
então trago cinco dicas pra semana. meio óbvias. mas não custa nada ressaltar
Eu faço uma revisão somente no item 1: quando entro em um bar e quero ficar em paz, vou direto para a mesa mais afastada, nos fundos dos fundos, de onde tudo se vê a tempo, inclusive se algum idiota se aproxima; e no item 4: por vezes, impossível evitar o horário de pico do bar, aliás, nesses momentos é que muita da vez são mais interessantes!
Recomendo muito aos parcos leitores que passem a acompanhar e ler a produção do Jota bê, pois ele é dos nossos!
Saudações canalhas e cafajestes
Topei com esta imagem publicada no facebook de um conhecido. Ele não sabia onde se localiza este verdadeiro templo, centro de encontro e socialização (e eu diria também de autodescoberta!) dos canalhas em geral, dos homens e dos brasileirinhos em geral (e dos homens brasileiros e canalhas em geral, eu acrescentaria!). Porém, uma rápida pesquisa no grande oráculo destes tempos revelou: fica em Fortaleza, capital do Ceará. Se este templo estivesse assentado na Grande São Paulo ou proximidades, já o teria visitado. Espero poder visitar a ilustre metrópole nordestina em breve e prestigiar este lugar, com o qual me identifiquei tanto e de imediato.
E se algum leitor do blog reside em Fortaleza e conhece o grandioso estabelecimento, deixe seu comentário e avaliação a respeito nos comentários da postagem,
Saudações canalhas, cafajestes (e otárias, claro!)
Durante o feriado, encontrei um amigo de muitos anos, que não via há tempo. Combinamos de tomar um café para pôr a conversa em dia e destilarmos nosso desprezo pela humanidade em geral, entre outros temas.
Ele sugeriu um café novo, modernoso, nas proximidades de minha toca, reiterando que a balconista era uma gracinha e que apesar de ter passado rapidamente, distinguiu seus lindos olhos verdes, bochechas coradas e uma discreta tatuagem em forma de coração abaixo de um dos olhos. Concordei de imediato e para lá rumamos. Escolhemos uma mesa na calçada que nos permitia observá-la sem chamar a atenção, pedimos as beberagens e enquanto papeávamos medimos a moça, realmente cheia de encantos e predicados. Mas após algum tempo, decidimos ir a outro café nas cercanias, para inclusive comentar sobre a garota sem correr o risco de sermos pilhados pela própria durante nossa exaltação cafajeste a ela.
E foi durante o curto trajeto que comentei: rapaz, você fez um escaneamento completo da moça em uma única olhada. Disse que mal a viu mas ela tinha tudo que você descreveu! Esse é um talento canalha: uma única e rápida olhada e já avalia e registra a mulher em todos seus detalhes!
Saudações canalhas e cafajestes