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sexta-feira, 31 de maio de 2024

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - CXXXIX

"Acontecem coisas na noite que é melhor não entender ou investigar."

Este escriba, para si mesmo, após um evento rápido, esquisito e meio perturbador, que envolveu uma moça que ele abordou em uma casa noturna e que respondeu com evasivas batidas mas estranhas no modo, o jeito de ela olhar e falar eram muito, mas muito esquisitos; logo depois houve a aparição, na mesa em que ela estava, de algo que decididamente era melhor não saber  o que era e ficar longe. Como meu radar para encrenca pesada é muito sensível e preciso - e a covardia, por vezes, é uma virtude - caí fora bem rápido. Mas a cena, que durou um só instante, deixou uma impressão duradoura, um ar de alerta, que deveria ser compartilhado, como se fosse um aviso de forças ou seres incompreensíveis a nós tipinhos humanos que certas coisas devem ser por nós evitadas; esta a mensagem que esta postagem muito mal traçada tenta captar. 

Saudações canalhas e cafajestes  

sexta-feira, 24 de maio de 2024

Criaturas da noite (outro texto fútil e inútil)

Existe um tipo humano, uma figura deletéria que está em todos os lugares e década após década resiste na noite (a vida noturna, aliás, é onde e quando ela revela toda a plenitude do seu ser irritante), a saber: a pessoa que é toda sabedoria, experiência e arrogância; ela sabe tudo, todos devem ser ouvintes dela, todos que cruzam seu caminho devem se dispor a ouvi-la, pois ela não precisa aprender nada, só ensinar. Ela nunca ouve ou mostra interesse ou humildade. Quando é um homem, geralmente é aquele tipinho tedioso que sabe sobre mulheres mais que todos os outros homens do mundo e que detém todos os segredos de como conqusitar os favores sexuais das fêmeas. E claro, traçou mais mulher que todos ao redor e nunca falhou! 

Bem, quando essa criatura nociva e macabra se manifesta na forma de mulher, geralmente trata-se de uma já  entrada em anos que atua - esse o termo - no bar, na pista, como se fosse a bruxa que detém os segredos místicos que regem o lugar, cheia de se achar a fêmea dominadora, poderosa. E com trejeitos (falsos e calculados, claro) de bruxa, quando não diz que é uma (já topei com várias com esse pendor místico de araque...) 

Na minha última visita no meu bar favorito, havia um exemplar dessa espécie: quase cinquentona, pés de galinha abundando no rosto, magrela e metida num vestido justo, se achando, rebolando ao som das piores músicas que uns infelizes colocaram na jukebox, fazia comentários que exalavam as características destestáveis enumeradas no primeiro parágrafo, em conversas nas quais não fora admitida.
Para completar: ninguém se interessou pela tipinha que inspirou essa postagem: ela chegou, ficou e foi embora sozinha.

Saudações canalhas e cafajestes

sexta-feira, 17 de maio de 2024

Pérola de sabedoria


 Precisa traduzir?

(Hemingway era o cara, esse sabia das coisas e o que é a vida)

Saudações canalhas e cafajestes

sexta-feira, 10 de maio de 2024

Nova colaboradora do blog

O colaborador-mor desta tranqueira mostrou-o a uma nova peguete sua; a moça, desinibida, bem-humorada, inteligente, curtiu este espaço de cafajestagem e canalhice e prometeu colaborar com várias histórias impagáveis. 

Passou-se algum tempo, a primeira destas colaborações veio, que segue registrada abaixo.

Meu amigo procurou a moça em questão, para marcar uma noitada entre eles; a moça não respondeu. Quando por fim o fez, ele perguntou:   

- Andou ocupada, hein? Mandei mensagens por dias e nada. O que estava fazendo de bom? 

- Comendo cu de curioso. - Disparou à queima-roupa.       

- Eita! precisava dessa grosseria?       

- Não, você não entendeu, não foi resposta ríspida para você. Foi exata e literalmente o que fiz! Saí com um cara que, quando chegamos no motel, abriu a mochila e disse que era curioso por experimentar coisas diferentes. E foi tirando uma porção de cintaralhos, consolos, de diversos tipos e tamanhos. E pediu para eu enfiar um por um nele!   

Meu amigo relatou que perdeu o ar e chão por instantes; ao se refazer, perguntou: 

- E depois? Cês transaram?    

- E a moça respondeu com voz alterada, indignada:          

- Nada! Acredita que o desgraçado foi comigo num motel caro, pagou tudo, para ser enrabado e não me comeu uma única vez!!!???        

Bem, caros leitores, só tenho e posso dizer algo sobre essa história tragicômica: cada um dá o que quer e tem e desfruta da liberdade de fazer o que quiser com seu corpo; mas ao adentrar em uma alcova com uma moça, certas coisas são esperadas, bem-vindas e até obrigatórias!          

Saudações canalhas, cafajestes e perplexas                                                                                                                                        

sábado, 4 de maio de 2024

Dica cultural de AlexB

 

La dolce vita (A doce vida), do mestre Fellini. Se ainda não assistiu, corrija essa falha já.

Para convencer um pouco mais os leitores transcrevo um breve diálogo deste filme absoluto, dito por Marcelo, o protagonista, mas que claro, ganha seu total sentido, força e beleza apenas se assistido:

- Sim, eu vou Sylvia. Você está certa e nós estamos errados.

Saudações canalhas e cafajestes  

sexta-feira, 26 de abril de 2024

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - CXXXVIII

"A noite é uma criança e a madrugada é uma puta" 

Espirituosa observação perpetrada por uma conhecida, companheira de copo e eventual ficante. Completo como o seguinte comentário: impressionante como as pessoas pervertem a noite e fazem dessa criança uma puta vulgar, durante a madrugada.

Saudações canalhas e cafajestes

sexta-feira, 19 de abril de 2024

Postagem chauvinista (ou até mesmo machista e escrota se o leitor assim quiser!) - e um tanto fútil e inútil

Como qualquer ser vivente com um pouco de cérebro, este sujeitinho procura saber o que se passa no mundo, o que há de novo, como e o que está mudando para conseguir se virar nele; porém compreender e estar a par das mudanças, do 'novo', da 'novidade' não significa adotá-las, não mesmo!

Bem, os códigos, termos, gírias ou assemelhados usados pelas tais novas gerações me interessam muito, sempre procuro saber e aprender o que está na boca da garotada (principalmente, acima de tudo, muito mais os termos usados pelas mulheres mais jovens, por razões mais que óbvias...)

E como já é bem claro para meus parcos leitores, já me meti a filosofar, refletir e também esculhambar alguns desses termos. Pois muito bem, andei reparando e estudando o vocabulário, o jargão e as ideias propagado pelas mulheres que se dizem feministas da atual geração do movimento. A seguir, divido com vocês considerações meio bêbadas, canalhas e chauvinistas sobre um conceito que está bombando entre elas (e pelo visto já foi adotado pelos tais 'machos descontruídos...)                                        

Já há tempo, anos, a mulherada combinou entre si que se, ao conhecer um cara, começar relacionamento com ele e logo o tipinho começa a falar mal da(s) ex(s), principalmente que ela era 'louca', 'possessiva', 'desequilibrada', etc., na verdade o dono de tais adjetivos é ele e que é melhor ficar esperta que ela, a pobre e inocente mocinha será a próxima vítima do lobo mau!

Pois a ideia avançou, ganhou terreno e popularidade e, como todas as ideias feitas e lugares comuns, sem ser acompanhada da mínima reflexão ou ceticismo. O resultado é que agora, em pleno 2024, entre as mulheres que realmente são do movimento, que protegem as 'manas', que praticam essa miragem, esse delírio chamado 'sororidade' (esses termos dirigidos a essa última palavra não são de minha autoria e sim de uma grande amiga, feminista pacas!), entre elas virou dogma, lei da física dizer e propagar que se um cara fala mal da ex-, ela, a mulher feminista, 'mana', que  trate de cair fora e avisar a deus e o mundo que esse sujeito só pode ser um macho escroto, abusador, manipulador, etc. E ai de quem discordar!

Sem passar pano para os homens escrotos, que existem aos muitos milhões, essa joia do pensamento moderno proclama: todas as mulheres, mágica, maravilhosa e instantaneamente se tornaram puras, perfeitas, doces, adoráveis. Não existem mais as violentas, destrambelhadas, agressivas, ciumentas, manipuladoras. 


Saudações canalhas e cafajestes