Um dos amigos canalhas que contribuem com reflexões, relatos e frases para o acervo e a grandeza deste blog está envolvido com uma mulher cujos vários dotes físicos e intelectuais são eclipsados por sua cobrança cada vez mais histérica por um relacionamento oficial, careta e certinho, do tipo ir ao cinema de shopping de mãozinhas dadas, coisa que causa calafrios do mais atávico horror nele. Ela, cansada das escapadas e dribles dele, companheiro meu de muitas noites cafajestes e canalhas, o chamou, há pouco, de "canalha noturno", e num tom de desprezo, repugnância e raiva fervilhantes, segundo o relato dele, que claro, exultou com o termo, o considerou uma nova forma para algo antigo e eterno e, para fazer juz ao nome, saiu-se com esta: "muito boa, tem um amigo que pesquisa e registra a canalhice masculina e que vai adorar a expressão." Bem, aí ela transformou-se de vez em uma bomba nuclear de hidrogênio, afinal, sarcasmo é uma das grandes qualidades humanas que nós mesmos menos toleramos.
Encerro esse texto inútil e fútil com uma reflexão-pergunta: quando as mulheres vão perceber que nomes como canalha, cafajeste, crápula e assemelhados são, para os homens de verdade, sempre elogio, nunca ofensa?
Ah, hoje escrevi sobre o meu cafajeste. Mas não fiquei com raiva da homarada toda, não... :))
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