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sábado, 6 de setembro de 2014

A morte (mais uma) da Augusta

Essa postagem sem dúvida terá um ar de retomada ou paráfrase da série Sobre a Impermanência das Coisas do Mundo, publicada há poucos meses, e a hipótese faz sentido em dado aspecto: os cenários dessa série se situam, quase todos, na tal rua capital da devassidão de São Paulo - não caros leitores, não concordo com esse rótulo idiota, típico de jovenzinho idiota de classe média metido a "radical" e "moderno"; A devassidão verdadeira é sorrateira, insinuante, e quando se percebe domina pessoas e lugares sem  precisar que sejam apropriados ou especiais para isso; não, tapadinhos que precisam de um cenário "foda" para sentirem algo, a luxúria, a lubricidade, a putanhagem, a devassidão, se preferirem o termo, é uma força maior e mais antiga que nós patéticos humanos e não precisa que erijamos um altar ou local especial para suas manifestações. Ah, a velha e eterna presunção dos homens.
Do que tratávamos mesmo?
O que se passa, célere e pesado, um vagalhão imenso que parece se mover e não se mover, simultaneamente, pois é um movimento de idiotas rua afora que parece não ter fim, uma massa que sempre se move e sempre se renova de jovens idiotas, é que a rua Augusta vive mais uma de suas crises. Não de público ou de dinheiro circulando (certamente esses dois elementos estão aos borbotões, veja-se o movimento, o barulho que vaza da ilustre rua para as vizinhanças em qualquer dia da semana). A crise é de inteligência, de pessoas interessantes com quem conversar e passar as horas noturnas quando o que se busca é isso mesmo: uma boa conversa, um pouco de iluminação que revele os limites e estupidez do interlocutor e o ajude a crescer um pouco, em termos mentais, buscam-se seres que renovem o natimorto interesse de um misantropo pessimista como este que vos escreve pela rastejante humanidade. Pois o fato, caros leitores, é que a rua foi tomada por hordas e mais hordas de idiotas, tapados, semi-analfabetos, daltônicos culturais (obrigado pelo termo, grande amigo Chuck!), tipinhos sem noção em geral, uma turba de gente que parece nunca ter lido um único bom livro em toda sua vidinha medíocre, que nunca refletiu sobre si e o mundo ao redor, cujo único alimento(?) para suas mentes(?) defuntas é o maldito celular com conexão 3, 4 ou 25G , o caralho que seja, do qual jamais desgrudam, que é absolutamente incapaz de entabular uma conversa viva e linear; para completar a trama macabra - afirmo isso há anos: o mal está à solta em São Paulo e não se manifesta na forma de seres sobrenaturais! - vários desses idiotas pertencem às mais novas tribos urbanas que vicejam nas noites paulistanas, como os patéticos 'góis' , além de um sem-fim de  filhinhos e filhinhas de papai bem arrumados que estudam felizes numa faculdade particular de grife, paga pelo papai, claro!, e outros inclassificáveis de tão baixos e sem personalidade.
Sem dúvida alguém pensará: Alex B, um velhaco rodado como você espera encontrar inteligência nu lugar tão degradado? Sim, espero e até há pouco encontrava; o pensamento autêntico sempre foi raro nesse logradouro, mas era encontrado após alguma garimpagem e refino de escória; nela passei bons e ótimos momentos e entabulei por horas grandes e memoráveis papos. Ocorre  é que a raridade desses momentos e de pessoas sapientes atingiu um píncaro excruciante. Talvez parte desse sentimento hipertrofiado deva ser atribuído apenas a mim, que por algumas razões que sequer merecem ser nesta tranqueira comentadas, tão comezinhas  e bestas são, me joguei em excesso na Augusta nos últimos tempos, me esquecendo um tanto que há (muita) vida longe  dela. 
A decisão: bem longe dela ando ultimamente, sabe-se lá por quanto tempo.

P. S. 1: sim, gastei parte do meu vocabulário neste texto; como uma forma de protesto/contraposição à indigência cultural e linguística dos seres retratados na postagem, abusei o quanto pude de termos cultos ou eruditos;
P.S. 2: não pretendo e não me alongarei, recuso a me explicar longamente quando porventura sôo ofensivo às minorias, quando pareço " politicamente incorreto" - na verdade aprecio ser ofensivo, como bem sabem; mas minha referência jocosa aos tais 'gói' recebe alguma explicação:
Não sou contra gays, não sou homofóbico, tenho conhecido e amigos homossexuais, viados e lésbicas  (mesmo!), mas essas bichinhas  merecem ser zoadas e muito, pois a autodefinição delas é um perfeito retrato da idiotice e "pensamento" raso que tomou o  mundo: quer dizer que beijar, alisar, chupar, etc outro homem não faz do sujeito viado? Se apenas  não dá a bundinha, então não é bicha, é um ser moderno fluido e indefinível, "antenado" a seu tempo? Quá quá quá: cara, vocês são viados! 
Podem me acusar do que for, à vontade. Eu sei o que sou e estou satisfeito com isso, ao contrário dessas bonecas...

Saudações canalhas e cafajestes            

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