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terça-feira, 4 de abril de 2017

A boa e velha sagacidade(leia-se: canalhice) masculina

O colaborador-mor desta tranqueira, conforme algumas postagens que já datam de um ano, vaticinou que uma certa musa frequentadora dos mesmos ambientes em que pontuamos, muitíssimo questionável e a qual sempre olhei com aberta desconfiança(a 'moçoila' exala sensação de encrenca, de treta da grossa), o poria em uma belíssima confusão. Eis que o grande Comus sem manifestou, o quase esquecido mas poderoso deus  que rege a cafajestagem, a lascívia e os festins regados a álcool, e sempre forja desditas e problemas para os mortais na mesma proporção que lhes concede todos os prazeres que a noite e suas festividades pode oferecer; bem essa antiga deidade ouviu os temores de meu amigo e resolveu brincar um pouco com o pobre mortal.
Não darei detalhes (revoltantes e também previsíveis) dos problemas conjugais que ele enfrentou, uma vez que a musa questionável descobriu ser amiga de baladas de ninguém menos que a consorte de meu amigo... Claro, ela tratou de dar o serviço, ainda por cima posando de mulher decente que não sabia estar 'dando um pegas' no marido de uma amiga e sentindo-se 'muito culpada por isso' (Ah, a hipocrisia, comandante absoluta da espécie humana!).
Meu amigo foi obrigado a uma pausa forçada e estratégica da vida noturna, apelar para toda sua lábia a fim de convencer que a 'revelação' feita pela escrota criatura não passava de típica intriga plantada por uma falsa amiga. Foram meses tensos, em que pouco incursionamos juntos na noite, ambos sempre praguejando contra a criatura, que ainda por cima, desprovida de qualquer bom senso, do menor 'semancol', me cumprimentou certa ocasião! Dei-lhe a resposta merecida e lamento não ter sido mais assertivo(leia-se: grosseiro).
Ele ficou por um bom tempo especulando  uma maneira de virar o jogo, de provar a sua consorte que a amiga escrota era exatamente isso, uma escrota. E a oportunidade veio.
Um belo dia, meu amigo estava espiando as últimas fotos que sua consorte postara em rede social, feitas na balada favorita dela, a qual me recuso a comentar ou nomear.
Pois bem, fuçando as fotos da balada, ele encontrou fotos da amiga escrota, trocando beijos ardentes com outra mulher! Sua mente diabólica pôs-se a trabalhar com a rapidez que só a mente de um canalha pode trabalhar e formulou o plano. Chamou a consorte e mostrou as fotos. Sua esposa ficou espantadíssima, disse que nunca tive visto a amiga sequer trocar olhares com uma mulher, etc. Essa era a fala que ele esperava para desferir o ataque: 
 -Pois é meu amor, veja como essa sujeita é safada. Vendo essa foto me ocorreu: será que ela não inventou essa história toda de ter ficado comigo para nos afastar e assim VOCÊ ficar livre e desimpedida para ela dar o bote?
Segundo meu amigo, o ar de dúvida, de 'nossa, pode ser! Nunca pensei nisso!' que se estampou no rosto de sua cônjuge mostra que ele achou o caminho que deverá percorrer e pavimentar para  superar de uma vez por todas a prova que o deus noturno pôs  em seu caminho.
É ou não é um belo exemplo da capacidade masculina de mentir e engambelar? (Sempre afirmei que as mulheres são superiores aos homens em muitos atributos, inclusive o de trapacear, de enrolar, mentir. No entanto, nós homens, ainda que menos versados nessa arte conseguimos nos sair bem nela, por vezes o suficiente para enganar as próprias mulheres).
Saudações canalhas e cafajestes

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