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sexta-feira, 28 de abril de 2017

As agruras(e a raiva) nunca têm fim

Os leitores mais assíduos (se existem) devem se lembrar de um amigo deste escriba, divorciado e pai de dois filhos, que passa poucas e boas por tentar equilibrar sua desgraçada vida amorosa com o máximo de atenção possível aos rebentos, tarefa hercúlea de per si, temos de admitir, e tornada deveras difícil pela incompreensão das mulheres: além dos ciúmes infindáveis das suas namoradas(não, ele não se relaciona com mais de uma mulher simultaneamente, o substantivo está no plural porque é uma sucessão de mulheres, todos os relacionamentos dele duram pouco porque o mulherio, salvo escassíssimas exceções, não suporta sequer por pouco tempo um homem com filhos que ousa priorizá-los em sua vida), tem de lidar com o ódio, mesquinhez e criancice de sua queridíssima ex-esposa, que lhe prometeu azucrinação eterna por ter cometido o crime lesa-desejo- feminino-de-mandar-em-um-trouxa de simplesmente deixá-la para ser livre...
As postagens sobre as desditas que esse rapaz enfrenta estão espalhadas por esta tranqueira, é fácil identificá-las.
Pois bem, neste último feriado a criança birrenta, mimada e histérica que é a mãe de seus filhos aprontou a última a levá-lo a espumar de raiva. Acompanhem essa pequena saga de dor de cotovelo feminina:
Sem consultá-lo, ela arrumou uma viagem durante o feriado, para o litoral, com uma amiga de infância, uma perua insuportável metida a  ricaça do Guarujá, cujas duas filhas tapadas caminham a largas passadas para ficarem tão idiotas como a mãe. Sua ex anunciou que iria viajar com essa trupe, sem consultar os planos dele para o feriado, se pretendia dedicar um dia ou dois aos filhos(o que ele tinha programado com antecedência, aliás), certa de que ele não o faria, óbvio que ficaria atracado com sua atual 'vagabunda' durante o fim de semana prolongado e esqueceria da prole, o crápula horrendo.
Frustrado e emputecido, acionava o telefone celular da imbecil pelo menos duas vezes ao dia, para ao menos trocar palavras amorosas com os filhos. Na maioria da vezes, ela demorava quase um minuto para atender o aparelho e colocá-lo nas mãos das crianças, para irritação dele, que mal imaginava o que estava por vir.
O feriado se desenrola, a noite de domingo cai sobre a cidade e ele retorna para seu refúgio particular de homem solteiro. Mal chega e corre a telefonar para a casa dos filhos, saber as últimas, se chegaram bem, etc, etc. Segue transcrição dos quarenta minutos seguintes:
20h 30  
Telefone residencial:ocupado
Celular da adorável ex: não atende
Celular do filho mais velho: em caixa postal
20h 40            
Telefone residencial:ocupado
Celular da adorável ex: não atende
Celular do filho mais velho: em caixa postal
20h 50
Telefone residencial:ocupado
Celular da adorável ex: não atende
Celular do filho mais velho: em caixa postal
21h 00
Telefone residencial:ocupado
Celular da adorável ex: não atende
Celular do filho mais velho: em caixa postal
21h 05
Telefone residencial:ocupado
Celular da adorável ex: não atende
Celular do filho mais velho: em caixa postal
21h 10
Telefone residencial:ocupado
Celular da adorável ex: não atende
Celular do filho mais velho: em caixa postal
21h 11
Telefone residencial:ocupado
Celular da adorável ex: não atende
Celular do filho mais velho: em caixa postal

21:15 h - nervoso, alterado e preocupado, porém com a consciência fustigada por uma possibilidade, telefona para sua mãe e pede que esta tente telefonar para a ex-nora, desconfiado que esta simplesmente não atende a suas ligações, por puro ressentimento. Bingo! Sua mãe conta que  seus filhos e sua adorável ex-esposinha já estão no conforto e segurança do lar desde o começo da tarde, pois a neta lhe telefonou há pouco para contar como fora a viagem. Após rugir uma saraivada de xingamentos, anátemas, pragas e maldições dirigidas à infeliz que o impossibilitou de conversar com os filhos, ele ainda se vê obrigado a prometer a sua mãe, bastante sensata, que não irá disparar esses impropérios na cara da criatura, pois esta certamente usaria isso como forma de manipular os filhos contra ele. 
Desconsolado, enfurecido, cansado desse inferno que é a vida adulta, ele suspira, faz a promessa a sua mãe, desliga o telefone e vai fazer o mais sensato: encher a cara.
Caros leitores, que tal uma criatura desse tipo? Impossibilitar o ex de falar com os filhos ao final de um feriado, sendo que durante se falaram mais ou menos normalmente. Criticar tal tipo de mulher, nesses insuportáveis tempos politicamente corretos, é misoginia, machismo, etc, etc? Se é, não lamento nem um pouco: esse tipo de vaca, de vadia, de infeliz, merece todas as ofensas e mais um pouco, merece ter sua infantilidade exposta e humilhada a todos os ventos, merece ressecar de solidão e desespero,sem um único imbecil a suportá-la, enquanto o crápula do ex 'vive na gandaia  e esquece dos filhos'.  

Saudações canalhas e revoltadas

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