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terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Texto fútil, curto, inútil porém sincero, como sempre



Esse canalha sempre afirmou, afirma e defende, com unhas, dentes e argumentos:
quando nós humanos nos encontramos diante a possibilidade de um contato físico com outra pessoa, não importa quais sejam nossas preferências sexuais, estéticas, nossos limites, apetites, perversões, disposição a novas aventuras, nada disso é imperativo, sempre e sempre devemos ouvir, sentir e seguir, acima de tudo, não nossos princípios morais, também não devemos superá-los em nome de uma demonstração juvenil de rebeldia, muito menos  devemos nos importar com o que 'as outras pessoas acharão'. O que devemos ouvir com toda a atenção, e obedecer, é o que nosso corpo diz, é a resposta glandular e cerebral à possibilidade de uma refrega com a pessoa a sua frente. E se a fala do corpo, despida de sons mas repleta de poder e apelo, for NÃO, o ser a sua frente não excitou, não acendeu, não provocou nada em você além de desinteresse, estranheza, repulsa, não titubeie: diga não, saia elegantemente à francesa, mude de assunto de forma educada, mas não se atraque com a pessoa a sua frente somente para posar de garanhão, pegador(a), aberto(a) a novas experiências e bobagens tão nocivas e 'modernas'.
Por que este escriba resolveu discorrer sobre isso e bancar o conselheiro a seus parcos leitores? Por que é óbvio que ele passou por essa pequena encruzilhada moral e principalmente biológica no último final de semana. Mal entrou em um dos últimos bares ainda frequentáveis, que ainda mantêm o espírito do rock vivo e saudável, do Centro de São Paulo, foi fulminado por olhares e sorrisos de uma senhorita, que estava no balcão, conversando com um conhecido dele, frequentador dos mesmos porões e bares; convidado a se juntar à dupla, logo entabulamos conversas, beberagem; a moça não demorou a mostrar-se disponível (e muito disposta) a uma eventual investida deste sujeitinho. Mas eis que a sabedoria arquimilenar do corpo, a experiência de eras retumbando em sua consciência, vindas das profundezas atávicas de um corpo e mente masculinos que sabe o que quer e do que gosta proclamou: tu não és um matador de dragões, tu não tens vocação para São Jorge!!(expressãozinha tola, adolescente essa, mas a melhor para definir a ordem que o corpo deu às duas cabeças desse sujeitinho).
E assim, caros leitores, da maneira mais sutil e educada possível, saí de cena, convicto, calmo e sereno, satisfeito comigo mesmo, pois decididamente alguma coisa aprendi da vida e consegui aplicar na própria vida.  

Saudações canalhas e cafajestes

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