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quinta-feira, 24 de outubro de 2019

A lei do peido


Os caros leitores lembram de um protagonista de algumas postagens que se trata de um amigo deste que vos escreve, divorciado, pai de dois filhos e que sempre e continuamente tem problemas com namoradas, ficantes, rolos e casos, porque ele comete o imperdoável crime de priorizar os filhos e não sua vida sexual e amorosa?
Pois bem, interessados em ler o relato de mais uma desdita de nosso camarada de pastagem?(leia-se esse termo como pastar no sentido mais coloquial)
Nosso amigo, mais uma vez nos últimos anos, a despeito dos avisos que recebeu continuamente da turba de canalhas com que convive (nós, seus amigos mais próximos), tentou mais uma vez encetar um relacionamento fixo com uma moça...Certos homens não desistem. 
Bem, o namoro parecia ir bem (como sempre parece, no início), romantismo para lá e para cá, várias ligações melosas e trocas de emojis apaixonados por dia, sexo desvairado, juras de amor... Mas eis que o maldito passado dele bate à porta. - Não, ela não teve uma crise de ciúme por causas dos filhos deles ou da mãe destes, aliás, esse elemento 'nefasto' da vida pregressa dele é muito bem aceito por ela.
Acontece, caros leitores, que o sujeito em questão é um cavalheiro nato, um homem que ainda que mulherengo e 'cafa', trata as mulheres com dignidade e respeito, mesmo aquelas com as quais jamais planejou ou expressou interesse em algo 'sério'. Isso lhe garantiu algumas poucas amizades sinceras e sólidas com mulheres com as quais já teve envolvimentos carnais. 
Foi então que uma dessas, que se tornou sua amiga mais íntima e próxima (sim, a atual namorada não gostou dela de saída, éééé claaarrooo!!!!), terminou um namoro de anos porque, numa recaída, foi para a cama com outro homem e, devastada pela culpa, contou ao namorado, que reagiu muito mal à notícia e de um fim ao relacionamento. E para quem ela foi 'chorar as pitangas', em qual ombro amigo foi buscar consolo? Voilà!!!Ele mesmo. (Não, não rolou aquele acontecimento de filmeco romântico e/ou semierótico, a saber, se abraçaram, rolou um clima e... nada disso, ele apenas a ouviu e procurou aconselhar na medida do possível) Mas claro que homem sempre tem que fazer uma burrada e arrumar dores de cabeças. O que fez nosso amigo?
Contou para a atual namorada tudo que aconteceu com sua amiga, incluindo que ela o procurou arrasada e  que conversaram longamente. Junte isso aos fatos que ambos (o protagonista desta pantomina e a amiga) moram bem perto um do outro e que a namorada, desde sempre, julgou  essa moça uma 'vadia', bem, podem imaginar como namorada ficou desconfiada, cricri e a todo momento afirmando que ele estava 'pegando' a amiga, agora solteirinha...
Tudo isso ele contou a nós, em uma noitada etílica em um bar do Centro. Como reflexão-fechamento da conversa, um dos mais sagazes da mesa disparou:
"É, cara, a lei do peido é implacável e agiu em você!"
Todos o encaramos e o protagonista fez a pergunta estampada em nossos rostos:
"'Lei do peido', que porra é essa?"
"Simples: é uma analogia com a situação em que se solta um peido em lugar com mais pessoas. Você disfarça, faz que não foi você, mas mesmo que não descubram, você terá parte do peido para si: o cheiro ruim. Você quer dar uma de esperto ao soltar um peido e fazer de conta que não foi você, mas algo sempre volta e fica em você, que também sentirá o fedor. Seu envolvimento com essa hoje sua amiga sempre estará entranhado em você, por mais que negue e finja que não, e você ainda por cima contou para sua namorada, que não gosta da sua amiga,  o que ela fez, ou seja, trouxe mais um pouco de mau cheiro para  perto de si!"
Depois dessa pérola, caros leitores, só nos restou beber mais e tratar de amenidades...

Saudações canalhas e cafajestes

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