As Libertinas é um filme brasileiro de 1968, dividido em três episódios - o mais longo e melhor, dirigido por Carlos Reichenbach, que os leitores mais antigos do blog sabem, é um dos cineastas favoritos deste sujeito.
Não citarei algum diálogo ou narração desta obra, para atiçar o interesse dos leitores, como fiz com outras criações, recomendo-a porque revela como pouquíssimas, com muita acuidade, apesar de uma certa precariedade e simplismo na construção e drama, quão vulgar, recalcada, hipócrita, medíocre e infantil foi, é e certamente sempre será a classe média paulistana e como ela 'solta a franga' (de maneira desastrada, claro!) ao passar alguns dias no seu paraíso particular (?) que são as praias do litoral paulista, como seus instintos sexuais são liberados de modo tão patético. Ou seja, a visão de mundo deste filme comunga completamente com a visão de mundo desta tranqueira.
Saudações canalhas e cafajestes
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