Noites Cafajestes à venda

Noites Cafajestes está de novo à venda, agora no site da Amazon Brasil: clique no link abaixo, e digite o nome do livro na pesquisa loja kindle, no alto da página.
Um verdadeiro guia de comportamento e sabedoria canalhas e cafajestes por R$6,00.

terça-feira, 12 de março de 2013

Uma participação muito especial

Quando a Thais me procurou, propondo que eu publicasse no Vadio Amor, a idéia evoluiu de imediato para uma parceria: uma postagem aqui, outra acolá. Assim, tenho a honra de apresentar a primeira colaboração de minha amiga para o Noites Cafajestes. Com a sabedoria, beleza e precisão nas palavras que só as mulheres possuem (ah, como precisamos desses seres maravilhosos para mostrar coisas que nós homens somente desconfiamos, não conseguir definir sozinhos!), ela expõe aspectos de nós canalhas e cafajestes muito importantes.
Chega de enrolação, leiam o texto abaixo e deleitem-se!


Desabafo de uma cafajeste

Que tarefa difícil essa de escrever pro Noites Cafajestes! Apesar de ter meu lado cafajeste incurável ainda acredito no amor, mesmo sabendo que ele é um vadio.

A parte boa é que o povo já tá acostumado a ler bastante por aqui então posso abusar do número de palavras. :)

Gosto de manter datas e personagens ocultos em minhas postagens, então andei pensando muito no que ia escrever que combinasse com o Noites. Aí vem a vida e joga um post na nossa cara. Hahaha.

Fui casada por 6 anos e me separei. Já estou na vida bandida há pouco mais de um ano e digamos que não tenho me comportado lá muito bem… Segundo alguns amigos meus, estou no período de luto. Sabe, né? Aquele em que a gente sente que tá tendo um infarto sempre que ouve a palavra "relacionamento".

Na verdade já estou saindo dessa fase. Já estou até aceitando a idéia de iniciar um relac… isso aí outra vez e já até me apaixonei (pelo cara errado, mas me apaixonei. hahaha).

Mas não acho que tô em fase de luto nenhuma. A verdade é que o gene cafa também se desenvolveu em mim e quem sou eu pra lutar contra a Natureza? ;)

Agora… consigo entender quando os amigos das pessoas cujos corações eu partia queriam me matar com requintes de crueldade há tempos atrás, já que naquele tempo eu agia como qualquer cafajeste age, iludindo, conquistando, prometendo, se aproveitando e dispensando.

Mas agora não! Agora sou de uma nova safra de cafajestes. Assim como meu bom amigo Alex, não iludo mais. Tenho minhas fontes de "diversão fácil" sempre à mão e sempre garantindo, logo no início da conversa, as intenções de ambas as partes. E estas são sempre ponta firme, me dando problemas pouquíssimas vezes.

Mas quando chega na hora de se relacionar de verdade… aí a coisa fica feia!

To chegando à conclusão de que nós, pobres cafajestes, não podemos nos relacionar com pessoas comuns. Temos um ritmo diferente, que ninguém parece entender. Somos animais selvagens, agimos por instinto puro, quase não é possível nos domesticar então qualquer aproximação deve ser conduzida com paciência e cautela.

Nos forçar a encontros que nos tiram de nossas rotinas não funciona. Nos obrigar a falar de sentimentos não funciona. Nos pressionar para cuidarmos da saúde ou deixarmos de fazer algo que nos faz mal não funciona, na verdade, só piora! E muito! A gente sabe o que é bom ou não pra gente e agimos como queremos porque é assim que é importante pra gente.

Só pra citar um exemplo bobo, tive que esclarecer para dois rapazes que não os estava encontrando por falta de tempo e não de vontade. Digo: "Cara, tem x semanas que não vejo nem meus pais. Nem as pessoas que moram comigo eu não vejo todo dia!" e é a verdade! E em vez de ter o tempo que preciso pra organizar minha vida recebo um "tá, então amanhã dá pra gente se ver, né?". Esse é o tipo de coisa que me dá preguiça imediatamente.

É… parece que não tem muito jeito mesmo. Ou a gente publica um livro tipo "Como cuidar do seu cafajeste" ou continuaremos nos relacionando só entre nós mesmos. Hahaha.

Por hora, sigo feliz e contente, com o projeto Namorado Novo completamente suspenso por falta de paciência e me divertindo na noite Paulistana, no meu ritmo e do jeito que eu gosto e me sinto à vontade. ;)

Esse post foi mais um desabafo do que um "causo". hahaha. Acho que tô na esperança de ler palavras de apoio dos companheiros cafas. Mas já me contento em escrever.

Beijos calhordas pra vocês! E meu super obrigada ao Alex pelo espaçinho por aqui. ;) Sssssssmack

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - XXXII

" A noite só acaba quando você se joga na cama para dormir."

Observação de um grande amigo, canalha daqueles (diga-me com quem andas e direi quem és.Ha ha ha!), após eu relatar uma noite recente, em que me dei bem, sem ironias, já no limiar do amanhecer, quando o pulgueiro era ocupado quase que somente pelos últimos perdidos, notívagos e insatisfeitos da noite paulistana. Isso prova que os canalhas, pilantras, safados e congêneres só devem desistir de sua busca quando adentram sua fortaleza para repousar.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Leiam o Vadio Amor

Caros leitores, chegou o momento, minha colaboração para o blog da Thais, Vadio Amor, será publicada hoje. E os motivos pelos quais o texto não é simplesmente publicado nesta tranqueira são simples e cristalinos: primeiro, ele foi concebido para ser publicado lá, não aqui; segundo, prestigiem o blog da minha amiga (ótimo, por sinal), acessem e leiam, ora!

O link está à direita. Saudações cafajestes e canalhas.   

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Colaboração em outro blog

Caros leitores, neste momento é alta madrugada, ouço um rockaço daqueles (Ace of Spades), enquanto seco uma cerveja após a outra e anuncio minha primeira colaboração em outro blog! Uma amiga, Thais, dona do excelente VadioAmor, me convidou para escrever um texto para o referido endereço eletrônico, o que aceitei sem delongas. Encerrei a última revisão do texto há pouco e vou enviá-lo. Em breve será publicado e os aviso, para lerem minha mais nova tranqueira canalhistíca.

Saudações encharcadas de álcool e rock´n´roll

domingo, 13 de janeiro de 2013

O retorno triunfal de um grande compêndio de canalhice e sabedoria

Se o caro leitor não reparou no texto postado logo abaixo da imagem de abertura do blog, texto que  informava como adquirir o livro, e estava ausente há tempos, então solicito sua leitura atenta, após esta postagem, claro.
É isso mesmo: o livro que dá título a este blog, o motivo da  criação desta tranqueira, está novamente disponível para ser baixado e lido, agora na Amazon Brasil, na plataforma Kindle, pela fábula de seis paus. E por que um preço tão irrisório, uma quantia com a qual mal se toma uma garrafa de cerveja vagabunda, compra-se dois pacotes  de camisinha e insuficiente para se entrar no bordel mais caído e horrendo? Simples, esse é o valor mínimo para se pôr um livro digital à venda na Amazon se o autor escolher as condições que escolhi. Pois, caros leitores, ao menos por enquanto, não almejo fortuna por meio desses textos porcos, cafajestes e chauvinistas; almejo que minhas opiniões sujas e canalhas sejam lidas, discutidas nos bares, casas noturnas, pulgueiros, randevus, alcovas, motéis e hotéis  - e porque não, também nas casas de famílias burguesas, provocando muita discórdia e brigas nestas! - ou seja, quero apenas o que todo escritor quer: ser lido e que seus textos provoquem algo nos leitores. Claro, se algumas mulheres aparecerem na vida deste canalha, por conta da publicação dessa obra-prima, não importa como entrem na minha vida suja e baixa, serão muito bem-vindas...   
Outra novidade: uma página no inescapável facebook, para divulgar o livro e novas postagens da tranqueira
 Saudações canalhas e cafajestes 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - XXXI

"Eu como uma puta, mas não como mulher solteira."

De um amigo canalha muito, mas muito rodado e sábio, mestre em observações curtas, diretas e desconcertantes. A frase foi a resposta que deu a uma "dama", colega sua de trabalho, que quis saber porque ele, após três meses naquele emprego, ainda não tinha se engraçado com nenhuma das moças que ali labutam. O suposto desinteresse dele pelas "beldades" da empresa a intrigou tanto que imaginou ser o rapaz um belo de um baitola (ha ha ha!) e resolveu averiguar a causa do fenômeno.Ocorre que esse amigo, como disse muito sagaz e vivido, não tardou a perceber que as solteiras integrantes das fileiras da instituição constituíam uma manada daquelas de dores de cabeça, encrenca, chaves de cadeia, enfim. Não satisfeito, ele completou a frase com uma reflexão: " E não seria a mulher casada um tipo de puta?"
  

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Como uma mulher ferra a vida de um homem - I: datas ridículas e desesperadas

Um casal já não se atura mais, tornaram-se somente sócios na criação dos filhos e na manutenção da casa, do sagrado lar, pois amor (o que é isso?) já se foi há milênios e o casamento está morto, putrefato e fétido tanto e há tanto tempo que todos os amigos próximos e parentes já sentem o mal cheiro e sentem-se incomodados pelo mal-estar contagioso. No entanto, a mulher, a doce criatura feita para a vida familiar e para TER TER TER TER TER um homem SOMENTE  para ELA ELA ELA, um homem que ela agarra e grita, orgulhosa e feliz(?)ao  mundo: MEU MEU MEU MEU!!!!!!, ela não assumirá jamais que esse matrimônio e a vida familiar(?) são um fardo pesado demais até mesmo para ela, apesar das várias e pesadas bandeiras que anda espalhando, assim continua exigindo dedicação integral e absoluta dele.
Para suportar esse mergulho na escuridão, o maridão tenta ter um pouco de vida social, rodar um pouco a noite paulistana com seu amigo de muitos anos e de muitas noitadas (este que vos escreve). Após semanas tentando encaixar as agendas e os compromissos vários de cada um, finalmente acertam uma ida a mais importante casa noturna da vida de juventude e loucuras de ambos, o templo em cuja catacumba escura e féerica, tomada de sons maravilhosos, voltam a ser jovens, poderosos e inconsequentes, em que o tempo e as marcas cruéis que deixou no espírito de ambos são anulados.
Pois bem, o que faz a esposa do rapaz, ao farejar que ele viverá momentos de satisfação e alegria sem ELA ELA ELA, sua contraparte, sua carametade, sua... DONA? Simples: ela o acusa de ser um insensível, um ogro que teve a audácia de esquecer que a data reservada para a noitada com o amigo é uma data importantíssima para o casal, um marco da maravilhosa relação, nada menos que o aniversário do... tchan tchan tchan...primeiro beijo! 
Sim, caros leitores, a mulher fez mimimi, ensaiou choro, chantageou o marido, exigiu a presença dele em casa para comemorarem não o aniversário de casamento ou de namoro, mas sim o do primeiro beijinho, quando eram ficantes eventuais.
Nunca, jamais, soube ou lidei, rodado como sou (qualidade atribuída a mim por muitos amigos e amigas meus, não por mim mesmo) com uma desculpa-chantagem dessa envergadura de sentimentalismo para manter um homem preso no... urgh... lar.. 
Como terminou essa noite romântica? Leitores, não tenho coragem nem estômago para relatar, pelo menos não nesse momento, algum dia, espero fazê-lo.       
P.S. : o espantoso é que há quem me acuse de ser grosso, sem sentimentos, um chauvinista, ao traçar essas reflexões.