Noites Cafajestes à venda

Noites Cafajestes está de novo à venda, agora no site da Amazon Brasil: clique no link abaixo, e digite o nome do livro na pesquisa loja kindle, no alto da página.
Um verdadeiro guia de comportamento e sabedoria canalhas e cafajestes por R$6,00.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Postagem para encerrar em altíssimo nível o ano

Algumas pessoas arrumam desculpas das mais esfarrapadas para se embebedar, têm dificuldades para justificar a atração pela bebida; já para outras não faltam desculpas, aliás, estas outras têm motivos reais de sobra para ficarem bêbadas.

Não peçam explicações, como usual!

Saudações canalhas e cafajestes 

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Pseudo Instantâneos da cidade

 

Explico o título um tanto inusitado da postagem:

A imagem que registra essa pérola de sabedoria, que comunga totalmente com os valores e missão deste blog, não foi feita ao registrar texto encontrado em um muro na cidade de São Paulo; mas sim, como é fácil perceber, retirada da internet - um amigo a postou em rede social. Como tem cara, jeito da série 'Instantâneos da cidade', mas não é um de fato, eis a razão do título.

Saudações canalhas e cafajestes

domingo, 8 de dezembro de 2024

Dica cultural de AlexB

 


"Não tenha muitas esperanças, pois a vida é suja"- o dia da ira, faroeste de 1967

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Dica cultural de AlexB

 


"Infelicidade e vergonha frequentemente não conseguem competir com o desejo" - A Torre Negra, volume IV

Stephen King é o cara!

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - CXLII

 "Sair no sábado à noite para esquecer dos problemas arrumando problemas novos!"

Pérola de sabedoria que um rocker autêntico, que realmente vive o estilo de vida do rock, com tudo que tem direito, disparou em uma entrevista que conduzi. 

  

sábado, 16 de novembro de 2024

Maldita tecnologia

Era uma dessas noites em que, por alguma razão qualquer - cansaço, falta de dinheiro, o que seja - o sujeito fica em casa, entre filmes, livros e bebida. Em dado momento, resolve navegar pela maldita internet e verificar como está a medíocre vidinha dos outros humanos medíocres que conhece (ou se divertir como as pessoas fingem que são mais foda,  mais bonitas, mais bem-sucedidas, mais tudo nesse vórtice de degradação que são as redes sociais). Bem, o sujeitinho que aqui escreve decide espiar a conta de uma quase celebridade da noite paulistana, uma loira já coroa, mas bem gostosa e charmosa, profissional da música que ele conhece pessoalmente, com a qual já trocou algumas palavras e galanteios em alguns porões da noite paulistana. E lá vai o sujeito espiar o instagram da moça em questão e, em plena madrugada, topa com foto dela, a loira gostosa, posando sorridente, em uma casa noturna, ao lado da  praga de uma de suas ex-  e logo a mais nociva, problemática e louca de todas elas, a que mais problemas, rancor e tudo mais que uma mulher pode fazer de ruim a um homem fez a este infeliz aqui.

Caros leitores, imaginem a cena: você sozinho, em casa, em plena madrugada, bundando pelo Instagram, internet, e topa com essa imagem: uma gostosa que você segue, galanteia, ao lado da pior mulher que passou por sua vida...

O calafrio de horror que senti foi escalofobético, indescritível de tão medonho. Involuntariamente, até olhei para os lados e cantos escuros, como se uma assombração tivesse surgido.

Saudações canalhas, cafajestes e assustadas

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Conselho aos leitores

 Guarde suas opiniões sobre os temas polêmicos e "sensíveis" desta época de merda, os assuntos sobre os quais  opiniões 'politicamente incorretas' deflagram uma verdadeira inquisição contra quem ousa discordar da ditadura do bem e do correto; se poupe de aborrecimentos, dor de cabeça, como este escriba não fez recentemente em duas ocasiões e assim prejudicou sua já torta e problemática a vida social...

O pensamento de manada está disseminado por todos os lados, a humanidade está fodida, o pensamento raso e sem questionamento tomou conta de tudo e ai de quem discorda.

Saudações canalhas e cafajestes  

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Postagem curta, direta e amarga

Que fardo é o amor, às vezes. 

                   

Nada mais a dizer, nenhuma explicação a dar.

sábado, 26 de outubro de 2024

Dica cultural de AlexB

 Além da Imaginação é simplesmente o seriado de tv de temas fantásticos (ficção científica, fantasia, horror, etc.) definitivo, o maior, o mais influente, para todo sempre.

Se o caro leitor ainda não conhece, não assistiu, corra (está disponível em algum serviço de streaming, há uma caixa de dvds, lançada no Brasil, com a série completa; além da boa e velha pirataria, claro!). Mas assista à série original, criada e comandada pelo mestre Rod Serling, entre 1959-1964, esqueça as refilmagens "homenagens" e "atualizações" (argh!) que pipocaram dos anos 80 para cá.

Abaixo, um pequeno exemplo da qualidade da série, um breve e genial diálogo:

 

 


 

 

domingo, 20 de outubro de 2024

O que o sofrimento e os desgostos podem fazer ao um homem (bem, mais ou menos homem...) - postagem politicamente incorreta!

Os caros parcos leitores que acompanham esta tranqueira devem lembrar-se de postagens protagonizadas por um sujeito que passou anos metido com um exemplar perfeito e extremo da mulher 'chave de cadeia'; postagens que relatavam as tristes, revoltantes e vergonhosas cenas que ele aprontou com a sujeita rua Augusta afora. 

Bem, o tempo passou, ele aparentemente se livrou da encrenca e também deixou de frequentar o meu bar favorito na Augusta, pois tornou-se mais e mais inconveniente, sem noção, e foi sendo escorraçado do lugar pelos demais habitués e pelo dono. Não mais vimos ou tivemos notícias - para nosso alívio. 

Eis que há algumas semanas, o colaborador-mor desta tranqueira estava fazendo um périplo pelos bares do dito Baixo Augusta e arredores, acompanhado de uma adorável dama, afeita a este tipo de programa, quando, atravessando a Praça Roosevelt, passam defronte um bar de viração lá localizado (leia-se, bar dominado pelo público gay, lgbt, chame como quiser...). Quem está lá dentro, conversando todo animado em uma roda de rapazes alegres e desinibidos, todos bem juntinhos? O próprio, o infeliz que tantou sofreu - por escolha própria, diga-se - nas mãos daquela doida que vários escândalos aprontou pela Augusta, Centro e sabe-se mais lá onde.

Meu amigo contou o ocorrido e observou:  

- O cara sofreu tanto com aquela maluca que parece ter se desiludido com as mulheres e está mudando de time! Rs rs rs.    

Respondi com uma observação ponderada, modesta:

- É, mas um cara só cai nessa de experimentar algo novo, após supostamente estar cansado das mulheres se ele, na minha limitada visão, já tivesse uma quedinha ou interesse nessas 'novas experiências'... O que um cara realmente heterossexual, convicto de que o negócio dele é mulher faz, ao passar por algo tão horrível com um exemplar do sexo oposto? Cai no sexo pago, um cara que se cansou dos problemas de relacionamentos com mulheres mas gosta delas corre para a prostituição, ele nem considera 'ter novas experiências'. Lembra do que passei há uns quinze anos atrás? O que foi que eu fiz?

E meu amigo me olhou, concordou com um balançar da cabeça e pediu mais cerveja.

Saudações canalhas e cafajestes

(P. S.: peço desculpas aos leitores. Digitei o texto em word, revisei, salvei e ao publicar a postagem, estava certo de que tinha copiado para a caixa de publicação do blogger. Eis que confiro e vejo apenas o título...Falha minha, falha sanada)          

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Postagem curta, direta e muito verdadeira

Infeliz, triste e incompleto é o homem que não teve obsessão por uma mulher, que nutriu por ela amor, desejo, desespero e loucura a ponto de o atormentarem, causarem sofrimento e êxtase; pobre do homem que não viveu isso, que não foi perturbado, assombrado por uma mulher.

Há alguns anos publiquei postagem similar, sobre o mesmo tema; peço que os leitores perdõem a repetição, pois as circunstâncias, os fatos da vida recentes me obrigaram a expressar isso de novo.

Saudações canalhas e cafajestes

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Reflexão seca, direta, desencantada e dura

Um homem que não tem pesadelos ao dormir teve uma vida com agruras suficientes para seus temores, demônios e lado sombrio já se manifestarem o suficiente; sonhos maus é uma futilidade desnecessária para ele. Sonhos são apenas sonhos; a vida desperta pode ser muito pior (e quase sempre é).

Saudações canalhas e cafajestes

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - CXLI

"Bêbado desconhecido que aparecer no meu bar eu expulso!! No meu bar só aceito meus bêbados, os que eu já conheço as porra-louquices e manias!!!"

O dono do bar favorito deste escriba, mostrando sua sagacidade usual.

 

sábado, 21 de setembro de 2024

Como um pouco de 'semancol' faz falta...(postagem chauvinista, estejam avisados)

Há algum tempo, andando pelo Centro, mais especificamente na região da Liberdade, uma moça cruzou meu caminho. Eu ia numa direção, ela na oposta, assim, ficamos frente a frente, por um átimo de tempo. A aparência, o trajar me chamaram a atenção de imediato: vestido vermelho justo e um pouco decotado, cabelo escuro brilhante armado em um topete elegante, lábios pintados de vermelho vivo. Dirigi um olhar rápido mas direto e preciso a ela.

Bem, o que aconteceu? A sujeita respondeu com um tão rápido e direto olhar quanto, mas de consumados desprezo e arrogância.

Acontece, caros leitores, que a moçoila, apesar de bem aprumada, não era muito bonita, nem de rosto nem de corpo, pelo contrário, diria que até mesmo um tanto feia, mas não se furtou a repelir, com os olhos, o macho desprezível que ousou olhá-la, medi-la. 

Essa ocorrência banal me lembrou de algo que conheço, presencio e com o qual esbarro desde o início da minha puberdade, pelo menos: há neste mundo uma miríade gigantesca de mulheres com arrogância demais e beleza e gostosura de menos!

Saudações canalhas e cafajestes

domingo, 15 de setembro de 2024

As pessoas são o que são e o mundo dificilmente muda

Há algumas semanas, passando pela Vila Buarque, em pleno final de tarde de um meio de semana, topo com uma cena nas mesas de calçada de um bar/lanchonete grande, de esquina: um velho meio nojento, babão, vestido com camisa de manga comprida, calça 'social', mocassins, cabelos longos e meio desleixados,  olhar sedento, sentado com duas mocinhas, elas bem perto uma da outra, bebendo e olhando para ele - que estava com o corpo inclinado para elas -  com olhares que pareciam conter muitas coisas. 

Claro que não parei para observar a cena, segui adiante, mas ela ficou na minha cabeça por um bom tempo: o que se passava? Quem pretendia se aproveitar de quem, portanto, quem era a vítima e que era o(as) predador(as)? O sujeito parecia, com um pouco de imaginação, um lobisomem do Centro, um caçador, farejando vítimas inocentes, mas ponderei se aquelas duas era tão inocentes.

 Mais tarde, cheguei a uma conclusão: o mundo e as pessoas se repetem, o que aconteceu, sempre acontecerá, muitas vezes, em muitos lugares. Por mais que algumas coisas sejam reprováveis, indignas e o mundo evolua e não se aceite mais certas coisas antes tidas como naturais, as pessoas são o que são e certas coisas sempre se repetirão, pelos cantos, recessos e quebradas da vida e do mundo, pois felizmente ou não, os rumos que nossa existência toma são imprevisíveis...

P. S. : cerca de uma semana depois, passei em frente ao mesmo bar, no começo da noite. Paradas em frente à porta principal, duas garotas (outras), na casa dos vinte anos, aparência suspeita, ambas com um olhar nada inocente, medindo, olhando, como se esperando uma vítima...

Saudações canalhas e cafajestes

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Instantâneos da cidade - XXVII

 

Por vezes, alguma sabedoria e verdade vem de onde não se espera: a placa acima pertence/anuncia um bar, no Centro, diante o qual passo com frequência, mas em que nunca entrei e pretendo nunca entrar, a não ser que alguma dama muito interessante e sedutora me convença disso, uma vez que é reduto de 'santa cecilliers', lacradores, etc. A espirituosa observação me fez sacar o celular e retomar uma série interna do blog que há meses não tinha nova postagem.

Saudações canalhas e cafajestes

sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Dica cultural de AlexB


"Labuta rima com puta" 

Márcia Denser foi uma tremenda escritora paulistana, falecida recentemente, das melhores que este país gerou e uma das autoras favoritas deste escriba, não devendo nada para os grandes escritores homens do Brasil! Ela retratou como nenhuma outra autora os conflitos, problemas e dramas vividos pelas mulheres dos grandes centros urbanos brasileiros dos anos 70 para cá.

Esse trecho, em que ela propositalmente usa uma rima barata, faz parte de um conto do livro cuja capa está acima, conto escrito  para desancar o típico machão comedor de classe média que 'dá duro' no emprego, se acha por ter um carrinho do ano e tem uma namoradinha com a qual pretende casar e 'constituir família', mas claro que a moça tem um amante, muito mais interessante que o imbecil do 'oficial', e claro que ela é uma tremenda duma interesseira.

O conto foi escrito e publicado nos anos 70 e continua atualíssimo. Se você ainda não conhece a literatura magnífica, densa, dessa mulher maravilhosa, corra a ler tudo que encontrar dela.

Saudações canalhas e cafajetes    
 

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

As ilusões e sensações que nos rejuvenescem (postagem fútil, inútil mas muito sincera)

 Durante a andança noturna relatada na postagem de 10 de agosto, tivemos outra surpresa, ainda maior e melhor que descobrir um salão de bilhar 'promíscuo' ainda funcionando tal como antes: meu amigo e colaborador-mor desta tranqueira, enquanto escalávamos a rua 13 de Maio, perguntou sobre um bar situado nesta, que frequentamos muitos nos dois anos anteriores à maldita pandemia. Bem, o referido bar, quando estabelecimentos comerciais puderam reabrir, se transformou em uma mercearia de produtos orgânicos e de cooperativas agrícolas, com uma modesta miniatura do bar, digamos assim, nos fundos, na forma de uma geladeira com cervejas especiais. Contei a meu amigo que, ao passar por lá recentemente, o dono do estabelecimento tinha planos de retomar o antro de beberagem com tudo, mas não sabia muito bem quando. Pois as forças cósmicas do bem e da bebedeira ouviram nossas preces, os deuses Comus e Baco intercederam e ao estreitar o olhar para adiante, meu amigo exclamou:     

- Ei, o que é aquilo?Não são cadeiras e gente bebendo bem em frente onde era o bar 'X'????         

Também apurei o olhar e confirmei: o lugar estava aberto e com movimento! Apressamos o passo e a grande revelação ocorreu: o bar,  reaberto, com música, bebidas, pessoas, vida. O dono ficou muito surpreso e feliz com nossa aparição, bebemos, conversamos, rimos, travamos conversa com pessoas legais e interessantes.                                                                                                                            Foram cerca de duas horas em que o tempo regrediu e todos nós não só lembramos, mas revivemos anos anteriores, mais felizes, em que éramos mais um pouco mais jovens e o mundo não estava tão degradado. 

Ilusões que duram pouco, as que experimentamos nessa recente noite de sexta-feira? Sim, mas muito necessárias e bem-vindas, afinal, o que seria do ser humano se não cultivar algumas ilusões e relembrar, entre amigos, alguns bons anos e momentos?

Saudações canalhas e cafajestes 

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

A volta dos que - infelizmente - não se foram

 Há pouco mais de um ano fiz uma postagem aqui na tranqueira, entitulada 'Quarteto eclético...', em que desancava uma turminha (dois casais, ou talvez não) que com periodicidade incerta baixam no meu bar favorito para aprontar das suas (a moça que é a figura principal do grupo já protagonizou outras postagens, é a tipinha que em outras noites jogou charme pra cima de mim e quando tentei algo ela deu um chega pra lá e se disse uma 'mulher casadíssima que só pode ficar com outra mulheres', sendo que o 'maridão', segundo fontes, não passa do 'corno oficial da vez'). Por peripécias como esta que ela e seus acompanhantes angariaram grande má fama entre os demais frequentadores, muitos não os suportam, sequer os cumprimentam.

Na referida postagem relato a noite em que eles chegaram aos píncaros da idiotice e sem-noção: dominaram a jukebox do bar e após uma sequência de rock já questionável quanto ao gosto, tascaram pagode e pop horrendo dos anos 90, ao que fui obrigado a agir, praticamente tomar a máquina e programar uma sequência de rock pesado tão arrasadora que eles debandaram.

Pois bem, há poucas semanas, eles retornaram como um trio:  casadíssima, corno oficial e um amiguinho. E repetiram a dose: tomaram conta da máquina de música, começaram com rocks de baixo nível - new metal, grunge, essas merdas - e logo caíram no pagode e pops oitentistas péssimos... Só que dessa vez se esmeraram: deixaram umas três porcarias das mais insuportáveis programadas e sumiram na noite, antes  que eu e a elite roqueira do bar pudéssemos consertar o estrago que deixaram!

Moral da história: há seres humanos que são estragados por natureza, nada - tempo, experiência, trancos morais dados por gente que não suporta mediocridade e estupidez - os melhora, serão sempre uns idiotas e que ainda se acham.

Saudações canalhas e cafajestes

sábado, 10 de agosto de 2024

Mais uma postagem fútil e inútil mas muito sincera


Este escriba e o colaborador-mor desta tranqueira recentemente retomaram um dos seus programas favoritos em dupla: percorrer Bela Vista (Bixiga), rodar até alcançar a Avenida Paulista e a partir desta chegar ao nosso bar favorito na rua Augusta, parando nos mais pitorescos e caídos botecos durante o percurso (que na verdade não passa de um pretexto para este safári etílico, claro!). Pois durante a caminhada, passamos em frente a um bar equipado com mesas de bilhar, o qual visitamos algumas vezes, em outros anos. Marcamos de retornar ao local - que felizmente, nada mudou - e ele saiu-se com a pérola:

"Esse lugar é perfeito: uma sinuca promíscua do jeito que uma verdadeira sinuca deve ser. "

Anotei imediatamente a afirmação, mais profunda e rica de significado que pode soar à primeira vista e aqui está.

Saudações canalhas e cafajestes

domingo, 4 de agosto de 2024

A humanidade, a maldita humanidade...(ou: incidentes na noite)


 Um bar é um local, uma instituição, em que tanto sua fé na humanidade pode ressurgir e/ou se fortalecer, ao estar com pessoas cuja companhia fazem bem, quanto fazer sua misantropia atingir níveis inimagináveis, de desejar a extinção dessa desgraça que é a espécie humana, especialmente quando você está em uma conversa animada com amigos que causam a primeira emoção descrita e subitamente o universo, ao flagrar aquele momento de enlevo, bem-estar e alguma elevação espiritual, trata de colocar no seu caminho um grandesíssimo pau no cu que vocês não conhecem ou nunca viram antes e  ele entra na conversa sem ser chamado, você o repele com palavras secas mas educadas, o filho da puta insiste, daí a pouca paciência se esvai no ar como fumaça de cigarro e apela-se para gritos, grosseria e violência pura e simples, para afastar o imbecil.   

Não peçam explicações, claro!

P. S. : a imagem acima, que ilustra e sintetiza à perfeição o que este escriba estava sentindo, após o incidente aqui relatado, é de autoria de Renan César, cartunista cujas obras retratam muito bem o que é esse horror chamado vida contemporânea e o horror maior de aturar seres humanos! Ele tem conta no Instagram, recomendo muito seguir e apoiar, comprar a arte dele.

Saudações canalhas e cafajestes  

sexta-feira, 19 de julho de 2024

Dica cultural de AlexB

Este escriba tem um grande pé atrás (bronca, para ser mais exato) com o cinema contemporâneo. Assim, foi uma boa surpresa quando, aconchegado com uma bela dama na cama dela, a moça sugeriu, durante a clássica busca por algo para assistirmos nos streamings, este filme, que tem menos de dez anos.  A sinopse pareceu interessante, assim aquiesci à sugestão e não me arrependi: uma divertida história de ação/crime, com uma trama à la filme noir, mas situada em meio à indústria do cinema pornô de Los Angeles, nos anos 70, bem costurada, personagens legais e ótimos diálogos, como este:

"Ele tem como seguranças aqueles caras que não têm bolas. Como é o nome deles mesmo?"

"Casados?"

Então,assistam que é um filme altamente recomendável para homens mulherengos - ou seja, nossa laia. 

Saudações canalhas e cafajestes


 

sexta-feira, 12 de julho de 2024

Postagem (muito) fútil e inútil

As informações sobre a imagem acima são muito escassas; um conhecido me enviou e segundo ele, seria material de divulgação de algum filme brasileiro do início dos anos 70 ou de uma matéria jornalística da época. Fato é que a estética e o título que aparece na foto têm muito a ver com esta tranqueira e portanto merece fazer parte do acervo de futilidades e inutilidades do blog.

Saudações canalhas e cafajestes

 

sexta-feira, 5 de julho de 2024

Observação curta e muito sagaz e precisa

"Eu amo amantes audaciosas. Casamentos foram feitos para serem destruídos."

Comentário postado em um grupo no facebook dedicado a espinafrar, zoar, detonar a monogamia.

Saudações canalhas e cafajestes

sábado, 29 de junho de 2024

Postagem um tanto chauvinista, fútil, mas sincera e verdadeira

Agradar uma mulher (principalmente uma de bom gosto, exigente) além de custar caro em termos financeiros, toma muito tempo e ainda pode ter um custo emocional grande e esse dispêndio de tempo e de espírito pode ser tão ou mais caro que o financeiro. 

E tenho dito!

Saudações canalhas e cafajestes

sexta-feira, 21 de junho de 2024

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - CXL

"A vida às vezes parece uma coleção de oportunidades perdidas."

Este escriba, às 5 da manhã, naquele grau de sabedoria e lucidez que só a embriaguez traz.

sábado, 15 de junho de 2024

Postagem curta, fútil, inútil mas muito sincera e transbordando de alegria

Uma das maravilhas da vida é sentir os seios de uma mulher pressionados contra seu corpo, mesmo que a dama proprietária deles tenha feito o ato involuntariamente e por um só instante.

Não peçam explicações, como sempre!

Saudações canalhas e cafajestes.

sexta-feira, 7 de junho de 2024

Luzes da cidade

 


 Há alguns dias, conversando com o colaborador-mor desta tranqueira enquanto caminhávamos pelo Centro, em direção a um boteco bom e barato que descobrimos, passamos pelo início da rua da Consolação; era começo de noite e em determinado momento a traseira do Copan esteve bem visível, a nossa direita. Parei, apontei e perguntei se já tinha reparado como essa região da cidade é rica em janelas e fachadas iluminadas por luzes de cores intensas como vermelho vivo, rosa, roxo etc. De súbito, um turbilhão de lembranças, cenas, falas, pensamentos irrompeu no meu deteriorado cérebro; tentei organizar a massa de memórias da melhor forma possível. Ao chegarmos ao bar, sentarmos na mesa de plástico com cadeiras idem (bar raiz, como se diz!) e a Heinekein gelada aportar, pus me a discorrer sobre o significado dessas fachadas animadas que pululam no Centro há tanto tempo, mais especificamente, sobre algo que ouvi algumas vezes, dito por caras mais velhos e supostamente mais experientes e rodados que eu, naqueles anos em que eu era apenas um moleque da periferia, cheio de energia e entusiasmo e deslumbrado com as descobertas que fazia da vida, incluindo a região central da cidade: essas janelas e fachadas de salas com luzes vermelhas ou rosa ou lilás eram indicativo claro de que ali morava mulher ou viado. E se você conquistasse  a simpatia de uma dessas mulheres, fosse convidado para visitar o apartamento dela e, principalmente, ao chegarem, ela acendesse a tal luz de cor intensa, associada a paixão, volúpia, sensualidade, o sexo estava garantido!

Pois imaginem o êxtase e alegria deste escriba quando isso aconteceu pela primeira vez, como ele se sentiu o fodão, macho, pronto para encarar o mundo e todas suas imensas possibilidades (claro que essa cena em especial se repetiu bem menos do que ele previu, logo ele aprendeu que essas cores não são de fato garantia absoluta de nada e que surpresas  - boas ou más - nada tem a ver com gamas cromáticas) 

Tudo isso contei para meu amigo, entremeado de comentários cínicos e desconsolados de ambos. Por fim, perguntei a ele, que morou boa parte da vida no Centro e para lá retornou recentemente, se concordava com essa pequena sabedoria canalha, se, diante da experiência dele, procedia essa observação sobre cores de luzes em apartamentos de mulheres livres e desimpedidas que habitam no Centro. Ao que ele respondeu:

- Seu eu concordo? Sabe a 'Y', com quem estou saindo? Então, ela mora não muito longe, lá na Santa Cecília. Primeira vez que fui no apartamento dela, sabe o que ela fez, assim que entramos? Acendeu uma luz vermelha no quarto, que deu um tom bem sensual, e me arrastou para lá!

E brindamos ao momento de camaradagem e sabedoria masculinas, felizes de saber que um conhecimento ancestral da raça continua ativo e sendo passado adiante.

Saudações canalhas e cafajestes 

      


sexta-feira, 31 de maio de 2024

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - CXXXIX

"Acontecem coisas na noite que é melhor não entender ou investigar."

Este escriba, para si mesmo, após um evento rápido, esquisito e meio perturbador, que envolveu uma moça que ele abordou em uma casa noturna e que respondeu com evasivas batidas mas estranhas no modo, o jeito de ela olhar e falar eram muito, mas muito esquisitos; logo depois houve a aparição, na mesa em que ela estava, de algo que decididamente era melhor não saber  o que era e ficar longe. Como meu radar para encrenca pesada é muito sensível e preciso - e a covardia, por vezes, é uma virtude - caí fora bem rápido. Mas a cena, que durou um só instante, deixou uma impressão duradoura, um ar de alerta, que deveria ser compartilhado, como se fosse um aviso de forças ou seres incompreensíveis a nós tipinhos humanos que certas coisas devem ser por nós evitadas; esta a mensagem que esta postagem muito mal traçada tenta captar. 

Saudações canalhas e cafajestes  

sexta-feira, 24 de maio de 2024

Criaturas da noite (outro texto fútil e inútil)

Existe um tipo humano, uma figura deletéria que está em todos os lugares e década após década resiste na noite (a vida noturna, aliás, é onde e quando ela revela toda a plenitude do seu ser irritante), a saber: a pessoa que é toda sabedoria, experiência e arrogância; ela sabe tudo, todos devem ser ouvintes dela, todos que cruzam seu caminho devem se dispor a ouvi-la, pois ela não precisa aprender nada, só ensinar. Ela nunca ouve ou mostra interesse ou humildade. Quando é um homem, geralmente é aquele tipinho tedioso que sabe sobre mulheres mais que todos os outros homens do mundo e que detém todos os segredos de como conqusitar os favores sexuais das fêmeas. E claro, traçou mais mulher que todos ao redor e nunca falhou! 

Bem, quando essa criatura nociva e macabra se manifesta na forma de mulher, geralmente trata-se de uma já  entrada em anos que atua - esse o termo - no bar, na pista, como se fosse a bruxa que detém os segredos místicos que regem o lugar, cheia de se achar a fêmea dominadora, poderosa. E com trejeitos (falsos e calculados, claro) de bruxa, quando não diz que é uma (já topei com várias com esse pendor místico de araque...) 

Na minha última visita no meu bar favorito, havia um exemplar dessa espécie: quase cinquentona, pés de galinha abundando no rosto, magrela e metida num vestido justo, se achando, rebolando ao som das piores músicas que uns infelizes colocaram na jukebox, fazia comentários que exalavam as características destestáveis enumeradas no primeiro parágrafo, em conversas nas quais não fora admitida.
Para completar: ninguém se interessou pela tipinha que inspirou essa postagem: ela chegou, ficou e foi embora sozinha.

Saudações canalhas e cafajestes

sexta-feira, 17 de maio de 2024

Pérola de sabedoria


 Precisa traduzir?

(Hemingway era o cara, esse sabia das coisas e o que é a vida)

Saudações canalhas e cafajestes

sexta-feira, 10 de maio de 2024

Nova colaboradora do blog

O colaborador-mor desta tranqueira mostrou-o a uma nova peguete sua; a moça, desinibida, bem-humorada, inteligente, curtiu este espaço de cafajestagem e canalhice e prometeu colaborar com várias histórias impagáveis. 

Passou-se algum tempo, a primeira destas colaborações veio, que segue registrada abaixo.

Meu amigo procurou a moça em questão, para marcar uma noitada entre eles; a moça não respondeu. Quando por fim o fez, ele perguntou:   

- Andou ocupada, hein? Mandei mensagens por dias e nada. O que estava fazendo de bom? 

- Comendo cu de curioso. - Disparou à queima-roupa.       

- Eita! precisava dessa grosseria?       

- Não, você não entendeu, não foi resposta ríspida para você. Foi exata e literalmente o que fiz! Saí com um cara que, quando chegamos no motel, abriu a mochila e disse que era curioso por experimentar coisas diferentes. E foi tirando uma porção de cintaralhos, consolos, de diversos tipos e tamanhos. E pediu para eu enfiar um por um nele!   

Meu amigo relatou que perdeu o ar e chão por instantes; ao se refazer, perguntou: 

- E depois? Cês transaram?    

- E a moça respondeu com voz alterada, indignada:          

- Nada! Acredita que o desgraçado foi comigo num motel caro, pagou tudo, para ser enrabado e não me comeu uma única vez!!!???        

Bem, caros leitores, só tenho e posso dizer algo sobre essa história tragicômica: cada um dá o que quer e tem e desfruta da liberdade de fazer o que quiser com seu corpo; mas ao adentrar em uma alcova com uma moça, certas coisas são esperadas, bem-vindas e até obrigatórias!          

Saudações canalhas, cafajestes e perplexas                                                                                                                                        

sábado, 4 de maio de 2024

Dica cultural de AlexB

 

La dolce vita (A doce vida), do mestre Fellini. Se ainda não assistiu, corrija essa falha já.

Para convencer um pouco mais os leitores transcrevo um breve diálogo deste filme absoluto, dito por Marcelo, o protagonista, mas que claro, ganha seu total sentido, força e beleza apenas se assistido:

- Sim, eu vou Sylvia. Você está certa e nós estamos errados.

Saudações canalhas e cafajestes  

sexta-feira, 26 de abril de 2024

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - CXXXVIII

"A noite é uma criança e a madrugada é uma puta" 

Espirituosa observação perpetrada por uma conhecida, companheira de copo e eventual ficante. Completo como o seguinte comentário: impressionante como as pessoas pervertem a noite e fazem dessa criança uma puta vulgar, durante a madrugada.

Saudações canalhas e cafajestes

sexta-feira, 19 de abril de 2024

Postagem chauvinista (ou até mesmo machista e escrota se o leitor assim quiser!) - e um tanto fútil e inútil

Como qualquer ser vivente com um pouco de cérebro, este sujeitinho procura saber o que se passa no mundo, o que há de novo, como e o que está mudando para conseguir se virar nele; porém compreender e estar a par das mudanças, do 'novo', da 'novidade' não significa adotá-las, não mesmo!

Bem, os códigos, termos, gírias ou assemelhados usados pelas tais novas gerações me interessam muito, sempre procuro saber e aprender o que está na boca da garotada (principalmente, acima de tudo, muito mais os termos usados pelas mulheres mais jovens, por razões mais que óbvias...)

E como já é bem claro para meus parcos leitores, já me meti a filosofar, refletir e também esculhambar alguns desses termos. Pois muito bem, andei reparando e estudando o vocabulário, o jargão e as ideias propagado pelas mulheres que se dizem feministas da atual geração do movimento. A seguir, divido com vocês considerações meio bêbadas, canalhas e chauvinistas sobre um conceito que está bombando entre elas (e pelo visto já foi adotado pelos tais 'machos descontruídos...)                                        

Já há tempo, anos, a mulherada combinou entre si que se, ao conhecer um cara, começar relacionamento com ele e logo o tipinho começa a falar mal da(s) ex(s), principalmente que ela era 'louca', 'possessiva', 'desequilibrada', etc., na verdade o dono de tais adjetivos é ele e que é melhor ficar esperta que ela, a pobre e inocente mocinha será a próxima vítima do lobo mau!

Pois a ideia avançou, ganhou terreno e popularidade e, como todas as ideias feitas e lugares comuns, sem ser acompanhada da mínima reflexão ou ceticismo. O resultado é que agora, em pleno 2024, entre as mulheres que realmente são do movimento, que protegem as 'manas', que praticam essa miragem, esse delírio chamado 'sororidade' (esses termos dirigidos a essa última palavra não são de minha autoria e sim de uma grande amiga, feminista pacas!), entre elas virou dogma, lei da física dizer e propagar que se um cara fala mal da ex-, ela, a mulher feminista, 'mana', que  trate de cair fora e avisar a deus e o mundo que esse sujeito só pode ser um macho escroto, abusador, manipulador, etc. E ai de quem discordar!

Sem passar pano para os homens escrotos, que existem aos muitos milhões, essa joia do pensamento moderno proclama: todas as mulheres, mágica, maravilhosa e instantaneamente se tornaram puras, perfeitas, doces, adoráveis. Não existem mais as violentas, destrambelhadas, agressivas, ciumentas, manipuladoras. 


Saudações canalhas e cafajestes

     

sábado, 13 de abril de 2024

Anjo da noite (não, não é aquele filmeco de vampiros e lobisomens!)

 No fim do ano passado, foi dado o anúncio: uma lendária banda do rock nacional dos anos 80 faria um show, em fevereiro seguinte (ou seja, fevereiro que passou) para comemorar seus quarenta anos de fundação, com a formação original e o evento aconteceria no porão favorito deste sujeitinho.      

Ah! Claro que comprei mais que depressa o ingresso. Não me alongarei sobre a apresentação, uma catarse para cinquentões como eu, que lotavam o ambiente, ao lado de gente mais jovem e bem mais jovem. Finda a apresentação, meu plano era se dirigir para meu bar favorito na rua Angústia, como já tinha aliás combinado com os bebuns e as bebuns de sempre que pontuam lá.      

Mas, ao passar pela pista, o porão propriamente dito, fui imediatamente capturado pela música que lá tocava e fui ficando. Quando dei por mim, já era quase meia-noite. Chamei um carro e zarpei.     

Assim que pus os pés no bar, uma amiga e ficante eventual e um dos membros masculinos da elite dos bêbados do local correram a mim e dispararam:       

- Alex, você chegou na hora certa! Se livrou de uma!               

- Do que estão falando? - Fiz a pergunta óbvia.         

E relataram que uma criatura, uma mala do sexo feminino, que já baixara por lá antes, tinha aparecido por lá umas horas antes, já embriagada, perguntando por mim, dizendo que me adorava, estava louca de saudades.... Bem, caros leitores, já me agarrei com essa moçoila umas vezes antes e caí fora ao sentir o pesado cheiro de encrenca, de chave de cadeia (claro, esse pequeno lance/romance patético foi devidamente relatado aqui nesta tranqueira).          

Daí, fizeram a grande revelação, que me causou arrepios e alívio ao mesmo tempo: apesar de tentarem despistar, dizer que eu não aparecia lá há muito tempo (ah, os amigos de verdade!), ela insistiu em esperar, sempre me chamando e me exaltando (arghhh), até que se cansou e foi embora, CERCA DE DEZ MINUTOS ANTES DE EU CHEGAR.        

Silenciosamente, agradeci não aos céus, ao inferno, ao que fosse de místico ou sobrenatural, mas sim ao talento do dj que estava comandando a mesa da pista da casa noturna e me reteve lá por quase uma hora, deleitando-se com as pérolas que disparava uma após a outra.      

Mais um corte, para o final desta cômica história noturna vivida por um homem ridículo:      

Semanas depois, retornei ao porão e saí a perguntar quem era o dj que comandou a música na pista daquela noite. Pois ele estava lá, o abordei e relatei a história. Ele e os dois funcionários ao lado riram muito, fiz questão de pagar uma bebida para ele e dizer: - você, sem saber, salvou minha vida!     

E um dos funcionários soltou a pérola: - 'X', o anjo da noite!                                                                                                                                                                                                                                             Saudações canalhas e cafajestes                     

sexta-feira, 5 de abril de 2024

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - CXXXVII

"Quem vive a vida no Centro jamais pode ir para bairro senão definha e quem não vive essa vida jamais entenderá isso. "

Mais uma joia de sabedoria do colaborador-mor desta tranqueira, que, sim retornou com tudo à vida no Centro e à vida canalha! Um brinde!

Saudações canalhas e cafajestes

domingo, 31 de março de 2024

Os segredos de Valêncio - capítulo II

Finalmente, continuamos a nada edificante e maldita história do canalha que se achava o máximo.

Valêncio sempre estava em busca de uma conquista sexual mais arriscada, de causar inveja nos demais homens, que levasse sua condição de macho ao máximo; sempre correndo riscos e querendo mostrar e provar ao mundo (quiçá também a ele mesmo) que ele era mais machão, cafajeste e pegador que todos os outros homens. 

Pois um dia, percebe diante de si a chance maior, a possibilidade de um grande feito.

Seu irmão, com o qual alimentou muita rivalidade e ressentimento desde a infância, sempre o tratando com um maricas, fraco, tinha embarcado já há anos em um casamento que faliu rapidamente; todos de ambas as famílias viam como a relação estava condenada; pois o grande machão comedor, também casado e com uma compulsão para trair a esposa - a qual desprezava aberta e solenemente - não titubeou: sabendo qual venal e volúvel era sua 'cunhadinha', se achegou da bela e atraente moça e a conquistou com facilidade, acenando com, entre outras coisas, uma vida mais confortável, pois na ocasião, Valêncio ostentava muito mais dinheiro e posses que seu idealista e 'fudido' irmãozinho.  

O caso secreto não ficou assim por muito tempo: um belo dia a esposa dele, que já mal o suportava (mas claro que ainda aguentava o sujeito em nome dos filhos e claro, de ter uma vida sossegada em termos materiais!), o pega em pleno ato com a cunhada.           

Após os previsíveis escarcéu e escândalo, o irmão de Valêncio o confronta. Este, do alto de suas arrogância e mau caratismo simplesmente responde:      

"Uma mulher tão gostosa estar com um frouxo como você é uma afronta. Ela não te aguentava mais, então fui lá e mostrei o que é um homem de verdade e como ele faz, irmão!"

Continua.                                                                                                                     

domingo, 24 de março de 2024

Dica cultural de AlexB

 

O Desprezo (Le Mépris) é um filme de 1963, dirigido pelo enfant terrible Jean-Luc Godard. E por que este boêmio e canalha barato o indica a seus parcos leitores?

Primeiro: é um filme de  Godard;

Segundo: é um drama com cenas e diálogos muito cortantes e marcantes sobre as relações entre homens e mulheres;

Terceiro: o diretor alemão Fritz Lang, outro mito, nome supremo do cinema, participa no papel dele mesmo!;

Quarto e principal, que já valeria sozinho o filme: Brigitte Bardot, uma das mulheres mais lindas e sensuais de todos os tempos, musa, deusa, deliciosa, perfeita, é a estrela e aparece pelada em várias cenas!

Saudações canalhas e cafajestes

sábado, 16 de março de 2024

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - CXXXVI

 " Só se casa uma vez, a primeira é perdoável, na segunda perde a carteirinha de cafajeste."

Mais uma pérola do colaborador-mor desta tranqueira, que voltou com tudo.

sexta-feira, 8 de março de 2024

Instantâneos da cidade - XXVI


 Uma das daquelas noites em que o sujeito se deixa levar pela própria noite e pelo que a cidade traz e também aquilo em que a cidade te joga (o tal 'rolê aleatório' de que os mais jovens falam) me levou a um bar/casa de shows/loja modernoso, meio hipster, lá pros lados da zona oeste. Pois na porta do banheiro (unissex, claro. Ainda bem que não tinha a maldita linguagem neutra na porta!) havia essa colagem pregada. Saquei o celular e fotografei o mais discretamente possível. 

Mais tarde, olhando a foto cheguei a uma triste conclusão: isso não deveria ter nada de revolucionário, deveria ser algo praticado, feito, repetido e refeito sempre, algo normal quando homem e mulher se atracam. Daí lembrei de relatos e depoimentos de homens, héteros, que têm nojinho de chupar buceta (sim, isso existe! Hétero que tem nojo de cair de boca numa xota molhadinha e quente!) e concluí que muitas das queixas das mulheres procedem completamente.

Saudações canalhas e cafajestes   

sexta-feira, 1 de março de 2024

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - CXXXV

 "Ao contrário de 90% dos homens, um cafajeste sabe valorizar uma mulher, quando ela merece."

O colaborador mor desta tranqueira, de volta após um longo e tenebroso inverno em sua vida. 

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Sentimento de várias das últimas noites

“Sempre preparado para o fim, quando ele veio me pegou de surpresa.”

Charles Bukowski

Há poucas semanas, confirmei, por um amigo que não via há tempos,  o que tinha percebido há meses: um notório bar, típico pé sujo do Centro, que muito frequentei e foi importante, um marco em período repleto de acontecimentos e alegrias da minha vidinha, fechou em definitivo. Esse boteco compareceu em muitas postagens desta tranqueira, sendo que as últimas lamentavam a triste decadência que viveu, provocada exclusivamente por seu proprietário, que permitiu que o tráfico de drogas – feito por marginaizinhos dos mais baixos! – e a consequente violência grassassem na porta e às vezes no interior do seu estabelecimento sem pudores, em troca de uma porcentagem dos negócios ali fechados.  A coisa ficou tão brava que toda turma da qual eu era membro notório debandou e nunca mais lá foi ou sequer se aproximou. Bem, conversando com outro amigo, que também não via há um bom tempo ­– e que muito frequentou este bar comigo – percebemos que o fim desse lugar marca o fim de um período, de um certo movimento humano de um grupo social no Centro; a conversa fluiu e lembramos do fim de outro estabelecimento, também situado no Centro, que também frequentamos. Este outro não era um bar, mas sim uma casa noturna de rock, das mais ‘underground’ (ô palavrinha desgastada!), sujas, fuleiras – exatamente como gostamos – e que também foi cenário de muitas postagens por aqui. E durante a conversa lembramos de uma postagem que serviu de elegia a esta casa noturna, feita em 2012, e da qual repito a música tema e a citação do Velho Safado para a elegia a este outro buraco, em que tantas experiências vivemos.