O Ministério da saúde adverte: Dar qualquer importância, por infinitesimal que seja, aos desatinos, loucuras, destrambrelhos, agressões, manhas , etc, provindas de uma fêmea, e que tenham um homem (você) como alvo, causa súbitas e intensas crises de gastrite aguda, daquelas de fazer o sujeito se contorcer no sofá tal como uma lagartixa esquizofrênica em pleno ataque.
Noites cafajestes no Clube de Autores
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
domingo, 12 de outubro de 2014
Aprendam com os mestres!!
Há poucos dias, durante uma pausa de nossas incursões noturnas, sentados em um bar na Rua 13 de Maio, degustando cervejas e saboreando a seleção musical do tocador de mp3 da casa, estávamos eu e um amigo, entre outros temas, debatendo mulheres, nossos mais recentes sucessos e fracassos na seara feminina, relembramos mulheres que passaram em nossas respectivas vidas - algumas foram celebradas, outras tratadas como anátemas - entremeando as divagações filosóficas sobre o mulherio com apreciações sobre os rocks que enchiam o ambiente. Em dado momento os temas mulher e música se cruzaram e passamos a enumerar, um para o outro, músicas que usamos durante nossa vida fornicadora afora para conquistar dama que pareciam inatingíveis, canções que, acompanhadas de certas palavras, bem escolhidas e pronunciadas, "abriram os lábios de cinábrio" dessas beldades (Não, não explicarei o significado desse belíssimo verso, sequer indicar quem é o autor, trate de procurar, e de preferência, após fuçar no google, arranje e leia uma coletânea do autor e aprenda como usar o idioma para levar mulheres para a cama!).
Eis que meu amigo, consideravelmente mais jovem que eu, me revelou uma combinação de duas canções que nunca me ocorreram, e que segundo ele, já lhe garantiram acesso irrestrito a todas as curvas, meandros e cavidades de pelo menos duas garotas! E o que há de mais nessa indicação? Ocorre, caros leitores, que nunca fui fã, sequer simples ouvinte do grupo em questão, nunca tive apreço ou paciência com os norte-americanos do Kiss, mas a combinação, tive de admitir, é genial, e pretendo usá-la assim que possível. Seguem os dois clássicos e mais um comentário final, após os vídeos:
A tática infalível do meu companheiro etílico e de canalhices: aciona a primeira música, um hardão daqueles, dizendo à vítima (digo, dama) que "expressa o que você (a garota) me provoca, me faz sentir"; a seguir, ele dispara a segunda, uma balada melosa grudenta de elevadíssimo poder de amolecimento, e dispara que esta define "o que você significará na minha vida". É ou não uma tática de mestre? Ponham-na em execução, o mais rápido possível, caros leitores!
Saudações canalhas e cafajestes
Saudações canalhas e cafajestes
sábado, 4 de outubro de 2014
domingo, 28 de setembro de 2014
Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - XLIII
"De fato, a única mulher da qual um homem poderá ouvir, em toda sua vida, a frase 'odeio quando você tem razão', é de uma filha. De esposa, namorada, amante, caso? Nunca, esqueça!"
Dois amigos canalhas, durante uma noitada etílica, ao comentar o pequeno causo que ocorreu a um outro meu amigo (o qual eles não conhecem). Este último simplesmente incutiu confiança na filha de pouco menos de dez anos a andar de bicicleta sem o apoio das famigeradas rodinhas... Ela negou, estrilou, disse que não era capaz e ele insistiu até ela tentar, e claro, conseguir sem grandes tombos. Após a alegria da conquista e cobrir o pai de afagos a menina disparou a frase acima, a partir da qual meus outros dois amigos forjaram essa jóia de sabedoria.
Saudações canalhas e cafajestes
terça-feira, 23 de setembro de 2014
Pensata
" Você não se separa, vira homem liberto: casamento é escravidão."
José Ramos Tinhorão, musicólogo, pesquisador, intelectual marxista e, claro, grande homem, definindo o que é se livrar do matrimônio (que rima com manicômio, repararam?)
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
As brincadeiras que o acaso arquiteta
Bebida e ingredientes na cesta, a fila menos gigantesca é escolhida e lá estão os dois pombinhos ansiosos para alcançarem a alcova e se embriagarem de vinho e prazer. Eis que o canalha que vos escreve sente algo estranho, uma sensação incômoda, nada boa, vinda de algum plano interior ignoto da sabedoria insconciente glandular da raça masculina (pode resumir a baboseira anterior em intuição masculina, se preferir, e acreditar que isso existe, caro leitor). Ele gira a cabeça em um movimento lento e inseguro, temendo o que encontrará... e vê, dois caixas adiante, ajeitando apressada na esteira rolante os itens que atulham um carrinho de compras, a mulher que foi sua paixão mal-resolvida mais sofrida, duradoura, infeliz, desgraçada, patética, inspiradora de noites e noites de bebedeiras amargas pelo centro afora, maldita... a lista de epítetos não teria fim, se deixasse as más lembranças me dominar. Lá está ela, a mulher manipuladora que causou um estrago insondável neste sujeitinho calejado. Quase nada envelheceu, cabelos um tanto curtos demais para minha preferência, corpo até que em forma. O olhar continua firme, meio duro, as roupas é que eram casuais até demais para uma ida ao supermercado mais próximo num fim de tarde.
O sujeitinho permanece estático por um instante, até lembrar que está acompanhado de outra mulher muito mais jovem e interessante que aquela, põe as compras na sacola, paga e não resiste a uma nova olhada, claro. Dessa vez os olhares dele e da fria manipuladora se encontram, ele aguenta o confronto um único segundo, então a razão clama para ele se desvencilhar dela, antes que esse encontro infausto ferre seus planos sexuais para mais tarde. Antes de voltar-se de uma vez para sua acompanhante, não consegue deixar de balbuciar o nome da infeliz, no que a sua companhia dispara:
- Você disse algo?
Ele responde, com voz inaudível, que apenas estava cantarolando um heavy metal qualquer, pega-a pelo braço, pára o primeiro táxi e ruma para sua felicidade noturna transitória.
Bem, vejamos, caro leitor que acompanhou essa ladainha barata até essa linha: bastaria termos visitado o mercado meros cinco minutos antes ou depois do horário em que isso ocorreu; o sujeitinho não ter querido bancar o legal e ao invés de aceitar a primeira sugestão da moça, na seção de vinhos, ter debatido um tantinho que fosse outras opções de bebida; serem menos seletivos e entrarem em qualquer fila; ele ser um pouco mais sem noção que o habitual e sugerir que acompanhassem o final do jogo de futebol na churrascaria próxima, enquanto viravam copos de chope, antes de irem às compras; um reservatório de combustível de um satélite espião russo qualquer perdido na estratosfera arremeter contra o solo nas cercanias e causar uma confusão e pânico dos diabos; enfim, bastaria um único evento de uma infinidade de possibilidades se concretizar para ele ser poupado daquilo. Mas não, lá vem o acaso para tentar estragar a já e sempre conturbada vida amorosa e sexual do cafajeste. Por sorte, foi apenas uma brincadeira dessa força incompreensível, cega e cruel, que em nada perceptível prejudicou o encontro.
PS: se querem saber um pouco mais dessa dama, e de sua importância para este blog e para o livro Noites Cafajestes e Alguns Dias Canalhas, sugiro que procurem a segunda (e até o momento última) postagem da série As musas desses dias e noites, publicada em dezembro de 2010, em meados do referido mês.
Saudações Canalhas e Cafajestes
Saudações Canalhas e Cafajestes
sábado, 6 de setembro de 2014
A morte (mais uma) da Augusta
Essa postagem sem dúvida terá um ar de retomada ou paráfrase da série Sobre a Impermanência das Coisas do Mundo,
publicada há poucos meses, e a hipótese faz sentido em dado aspecto: os
cenários dessa série se situam, quase todos, na tal rua capital da
devassidão de São Paulo - não caros leitores, não concordo com esse
rótulo idiota, típico de jovenzinho idiota de classe média metido a
"radical" e "moderno"; A devassidão verdadeira é sorrateira, insinuante,
e quando se percebe domina pessoas e lugares sem precisar que sejam
apropriados ou especiais para isso; não, tapadinhos que precisam de um cenário "foda" para sentirem algo, a luxúria, a
lubricidade, a putanhagem, a devassidão, se preferirem o termo, é uma
força maior e mais antiga que nós patéticos humanos e não precisa que
erijamos um altar ou local especial para suas manifestações. Ah, a velha e eterna presunção dos homens.
Do que tratávamos mesmo?
O
que se passa, célere e pesado, um vagalhão imenso que parece se mover e
não se mover, simultaneamente, pois é um movimento de idiotas rua afora que parece não ter fim, uma massa que sempre se move e sempre se renova de jovens idiotas, é que a rua Augusta vive mais uma de
suas crises. Não de público ou de dinheiro circulando (certamente esses
dois elementos estão aos borbotões, veja-se o movimento, o barulho que
vaza da ilustre rua para as vizinhanças em qualquer dia da semana). A
crise é de inteligência, de pessoas interessantes com quem conversar e
passar as horas noturnas quando o que se busca é isso mesmo: uma boa conversa, um pouco de iluminação que revele os limites e estupidez do interlocutor e o ajude a crescer um pouco, em termos mentais, buscam-se seres que renovem o natimorto interesse de um
misantropo pessimista como este que vos escreve pela rastejante
humanidade. Pois o fato, caros leitores, é que a rua foi tomada por
hordas e mais hordas de idiotas, tapados, semi-analfabetos, daltônicos
culturais (obrigado pelo termo, grande amigo Chuck!), tipinhos sem noção
em geral, uma turba de gente que parece nunca ter lido um único bom
livro em toda sua vidinha medíocre, que nunca refletiu sobre si e o mundo ao redor, cujo único alimento(?) para suas
mentes(?) defuntas é o maldito celular com conexão 3, 4 ou 25G , o
caralho que seja, do qual jamais desgrudam, que é absolutamente incapaz
de entabular uma conversa viva e linear; para completar a trama macabra -
afirmo isso há anos: o mal está à solta em São Paulo e não se manifesta
na forma de seres sobrenaturais! - vários desses idiotas pertencem às
mais novas tribos urbanas que vicejam nas noites paulistanas, como os
patéticos 'góis' , além de um sem-fim de filhinhos e filhinhas de papai bem arrumados que
estudam felizes numa faculdade particular de grife, paga pelo papai,
claro!, e outros inclassificáveis de tão baixos e sem personalidade.
Sem dúvida alguém pensará: Alex B, um velhaco rodado como você espera encontrar inteligência nu lugar tão degradado? Sim, espero e até há pouco encontrava; o pensamento autêntico sempre foi raro nesse logradouro, mas era encontrado após alguma garimpagem e refino de escória; nela passei bons e ótimos momentos e entabulei por horas grandes e memoráveis papos. Ocorre é que a raridade desses momentos e de pessoas sapientes atingiu um píncaro excruciante. Talvez parte desse sentimento hipertrofiado deva ser atribuído apenas a mim, que por algumas razões que sequer merecem ser nesta tranqueira comentadas, tão comezinhas e bestas são, me joguei em excesso na Augusta nos últimos tempos, me esquecendo um tanto que há (muita) vida longe dela.
A decisão: bem longe dela ando ultimamente, sabe-se lá por quanto tempo.
P. S. 1: sim, gastei parte do meu vocabulário neste texto; como uma forma de protesto/contraposição à indigência cultural e linguística dos seres retratados na postagem, abusei o quanto pude de termos cultos ou eruditos;
P.S. 2: não pretendo e não me alongarei, recuso a me explicar longamente quando porventura sôo ofensivo às minorias, quando pareço " politicamente incorreto" - na verdade aprecio ser ofensivo, como bem sabem; mas minha referência jocosa aos tais 'gói' recebe alguma explicação:
Não sou contra gays, não sou homofóbico, tenho conhecido e amigos homossexuais, viados e lésbicas (mesmo!), mas essas bichinhas merecem ser zoadas e muito, pois a autodefinição delas é um perfeito retrato da idiotice e "pensamento" raso que tomou o mundo: quer dizer que beijar, alisar, chupar, etc outro homem não faz do sujeito viado? Se apenas não dá a bundinha, então não é bicha, é um ser moderno fluido e indefinível, "antenado" a seu tempo? Quá quá quá: cara, vocês são viados!
Podem me acusar do que for, à vontade. Eu sei o que sou e estou satisfeito com isso, ao contrário dessas bonecas...
Saudações canalhas e cafajestes
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