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domingo, 1 de março de 2015

Descobertas feitas em mesas de bar e registradas em guardanapos - XLV e XLVI


"Noivei porque o segundo Madame Satã fechou"

Frase espirituosa dita por uma moça deveras interessante e atraente, que conheci no antro noturno em questão, frase que expressa muito bem o modo de vida, como e para que vivem os hedonistas, boêmios, seres da noites e canalhas em geral.

"De blueseiro e louco, nem todos têm um pouco"

De um anônimo, proferida durante uma conversa etílica ocorrida numa mesa de um bar qualquer.  

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Instantâneos sobre a grande festa zumbi que assola este país

Na última madrugada de sexta para sábado fiz uma pequena peregrinação pelo centro, para ser exato o início e arredores da avenida 9 de julho, para produzir uma matéria sobre a região, que me foi encomendada pelo redator-chefe de um jornal qualquer. Como o sujeito pedira fotos para acompanhar minhas garatujas e principalmente, ofereceu verba extra para isso, convoquei um amigo fotógrafo para fazer as tais. Marcamos por volta da meia-noite no Estadão, para lá entornarmos alguns litros de cerveja e traçar um roteiro mínimo  da missão.
Mal deixei meu quartel-general e caminhei talvez uma centena de metros, topo com uma confusão dos diabos no pedaço do Centro que engloba início da Augusta, República e entornos: trânsito paralisado, buzinas, berros, bichas e vadias aos montes desfilando caras e bocas de "me come por favor", além de milhares de tipos anestesiados e sem qualquer traço marcante andando para lá e cá: ou seja, toda a malta ignara que caiu sobre o centro como gafanhotos esfomeados e ressequidos nas últimas semanas, atraídos pela patética "ressurreição do carnaval de rua em SP", para exibir seu desespero e postar milhares de selfies que atestam sua participação na "modernidade paulistana"...
O resultado previsível: demorei bem mais que o estimado para alcançar o legendário pé-sujo. Uma vez lá, perguntei ao meu amigo (que já me esperava há uns bons quinze minutos) se ele sabia com exatidão o que se abatera sobre o centro, ao que respondeu: nada menos que um bloco de carnaval (ele, como eu, é um roqueiro autêntico e abomina essa "festa") nomeado "bloco do jegue elétrico". Não me contive, cai na gargalhada e exclamei em altíssimo e ótimo som, dando de ombros que o Estadão estava tomado por esses tipos intitulados foliões: "que nome perfeito, todo bloco de carnaval devia ter jegue no nome!"
Após nos abastecermos, partimos para nossos deveres profissionais, cumpridos com louvor, diga-se.
Mais tarde, após algumas partidas de bilhar, disputadas em um simpático bar na Nestor Pestana, defronte ao terreno do saudoso endereço original da Kilt, resolvemos caminhar um tanto a esmo. Eis que topamos com uma aglomeração no túnel que corre por baixo da Praça Roosevelt. As luzes estavam acesas e potentes e uma multidão se amontoava ali, nada de especial parecendo fazer ou ser. Esquadrinhamos a cena por algum tempo e meu amigo, sagaz como sempre, disparou: "parece uma cena de apocalipse zumbi, um monte de seres bestializados, humanos somente na forma. Vamos mais de perto ver o que é isso?"  Claro que topei na hora e adentramos o evento, festividade ou o que fosse. Logo descobrimos que não passava de umas duzentas pessoas, a maioria na casa dos 20, 20 e poucos anos, ouvindo uma música "alternativa" qualquer, movendo-se ao ritmo idiotizante daquilo e com olhares, garanto, de zumbis. Encaramos um ao outro, como que dizendo "que droga é essa e o que estamos fazendo aqui??!!!" e zarpamos, não sem antes que meu amigo fizesse algumas fotos da erupção de idiotia. Selecionei a melhor delas, está logo abaixo. 
Caros leitores, olhem-na com atenção e pensem: lembra ou não, e muito, uma cena de filme ou série de tv de zumbis,  uma massa desses seres a vagar pelo mundo?

Saudações canalhas e cafajestes



sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

HA HA HA HA! - texto curto, fútil, inútil e encharcado de humor e alegria cafajestes




Caros leitores, não me contive: li todas as críticas que  encontrei, em jornais e blogs, desse lixo, dessa porcaria, dessa indigência cultural, mental e sexual, desse sinal inequívoco da decadência da medíocre espécie humana que é a adaptação do tal cinq* t* de ci* (me recuso a escrever o nome completo dessa coisa!!) ao cinema.
Todas as críticas, sem exceção, e mais que certo, massacraram o filminho. A diversão residia nos comentários dos blogs, sites e seções de cinema de portais de notícias, em que rolou e ainda rola uma verdadeira guerra entre fãzocas e inimigos da trilogia de sexo sadomasoquista bem-comportado e sem fluidos (sim, segundo especialistas em literatura erótica de verdade, assim é o "sexo" nessa porcaria!). As insanidades, estupidezes, delírios e arroubos de burrice que as mulherzinhas típicas, aquelas que destrato neste blog deste 2009, perpetram em defesa da historinha e para atacar os "homens insensíveis, que nada entendem das mulheres e pelo visto não praticam sexo" - li isso várias vezes nesses comentários!Quá Quá Quá Quá Quá Quá!!!! são de causar contorções de tanto rir. Aliás, tive de respirar fundo, beber duas cervejas e me concentrar para escrever este texto, a compulsão de me lançar às risadas ainda é dolorosa de tão intensa!!
E postei algumas respostas aos comentários de algumas dessas infelizes mal-comidas, partindo para a ofensa descarada misturada à chacota pura, sem pudores.

Querem perversão de verdade? Cliquem nos links abaixo.

Saudações canalhas, cafajestes e muito, muito orgulhosas 


http://www.themediafire.com/torrent-salo-ou-120-dias-de-sodoma-hdrip-avi-espanhol/filmes-legendados

http://afoiceeomartelo.com.br/posfsa/autores/sade,%20marqu%C3%AAs/justine.pdf

http://minhateca.com.br/tetykelly/Livros/Marqu*c3*aas+de+Sade+-+120+Dias+de+Sodoma,3849698.pdf


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Reflexões noturnas para as quais não se encontrou uma canção que sirva de fundo

Mais uma noite  na rua Angústia, a contragosto, para lá levado pelas circunstâncias; mais uma noite de risadas, de atitudes e ações que por vezes descambaram para brincadeiras que misturavam a canalhice do velhaco com o entusiasmo de garotos pubescentes; o testemunhar do desfile tragicômico da "juventude" natimorta e idiotizada centro afora; o dever de apartar princípios de brigas tolas e infantis, que sempre ostentam a participação do mesmo sujeito; o assédio, o flerte, abordar, lançar olhares, receber olhares das mulheres, em busca da próxima musa de uma única noite.
Em meio a essa busca, surge uma musa para lá de questionável de outra ocasião, com extrema facilidade, este escriba é capturado pelos tentáculos invisíveis e terríveis de charme que ela lança, toma-a pela cintura e ouve um discurso de poder e desdém, que esse sujeito teve a vez dele e hoje não teria outra, um espetáculo de egoncentrismo, sexualidade e palavras carregadas de outros sentidos assistido pela platéia aparvalhada dos amigos de ambos; responde com todo o pouco sarcasmo e ironia que um macho dominado por uma fêmea é capaz, o olhar pesaroso dos colegas de canalhice, ao verem um sujeito tão rodado ser pego na mais antiga das armadilhas; logo é defenestrado dos braços da outrora musa tão facilmente como foi acolhido; mais uma vez usado sabe-se lá para que, por uma mulher qualquer, que ela atinja seus feitos mesquinhos; a baixaria, os mal-entendidos e a violência logo se instalam de novo e a moça que pouco antes abraçava este escriba está a desferir socos contra outra, pelo mais banal dos motivos; mais uma vez temos de apartar, de tentar trazer a luz da racionalidade onde campeiam orgulho que não se justifica e egos em frangalhos; beber e beber, para relaxar e esquecer as idiotices cometidas por nós e pelos que nos rodeiam; e mais tarde descobrir que o atual "titular" da moça estava muito perto, testemunhou a cena e nada fez, mas antes de partir dispara um frio olhar de aviso, mas também de inegável compreensão, de camaradagem, de que somos membros de uma irmandade parva e fadada sempre a isso.
E a noite termina, as ponderações são feitas, seus amigos põem você no devido lugar e o protagonista/escriba tem mais uma vez a amarga sensação de ter experimentado coisas quase sobrenaturais em um cenário habitado por seres muito vivos e carnais. Muito carnais.  

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Viva a cooperação, abaixo a competição

Mais uma noite naquele que voltou a ser o antro favorito deste escriba e de seus amigos canalhas; embora jamais tenha perdido tal posto, o lugar  não foi citado aqui por um longo tempo por uns tantos motivos baixos. Ao relato.
A noite avança, a beberagem não cessa e seus efeitos tornam-se mais e mais intensos; na  pista de dança escura e esfumaçada as canções que embalam as danças, bolinações, olhares, confusões, insinuações e tudo o mais que ocorre lá há décadas se sucedem, uma mais poderosa que a outra,  numa sinfonia que anula o tempo e as idades dos participantes desse ritual de celebração à vida bem vivida, à irresponsabilidade alegre, e à arte que embala tudo isso.
Eis que este sujeito topa com um belo vulto do belo sexo, dançando discreta por trás da colunata do porão; os movimentos da moça, que muito lembram  dança do ventre, e em total harmonia com a música, acendem todos baixos instintos do sujeito, e claro, também despertam sua verve galanteadora: uma frase completa, toda uma abordagem bombástica, repleta de belos termos, surge de imediato em sua já alcoolizada consciência. Porém, movida por alguma força obscura, a inebriante criatura interrompe a dança e dispara para a área aberta da casa noturna, seguida de perto pelo sujeito que repassa a frase enquanto a segue  e se prepara para abordá-la e desferir seu golpe vernáculo. Mas a reviravolta surge imensa e sem aviso: ela junta-se a seu grupo de amigas e amigos, que estão conversando com um outro sujeito que conheceram há pouco - ninguém menos que um dos amigos canalhas deste canalha, seu amigo e parceiro de canalhices há mais de duas décadas - e o principal: a moça achega-se a ele e entabula uma conversa animada; o outro (este escriba) estaca, observa a cena por uns instantes, toda sua experiência de canalha noturno lhe diz que não deve se intrometer, não deve conspurcar a ótima situação do seu amigo, que deve, em suma, ser um amigo e não um competidor. Ele se afasta, apanha uma cerveja no balcão e observa a cena, à distância.  Não foram necessários mais de dois minutos para seu amigo consumar a conquista. Este escriba ergue a cerveja, faz um brinde solitário e silencioso a seu amigo e retorna à pista, contente e satisfeito consigo mesmo. Como terminou a noite para este sujeito? bem, pontuarei o texto com uma frase bastante clichê e prosaica, para contrastar com a pseudo erudição lexical que o preenche: "a noite só acaba quando termina". Caros leitores, tive uma bela surpresa já na agonia da madrugada e só retornei a meu esconderijo quando a manhã já ia alta.
Pouco mais de um dia depois, ao rascunhar esta tranqueira, refletia sobre a noitada e tentava extrair os sentidos e possíveis grandezas dela, como sempre faço. Eis que me lembrei de um interessante texto de tema sociológico, lido há algum tempo: uma matéria de jornal, que discorria sobre os quarentões que adotam práticas, companhias, hábitos e por vezes aparência como se tivessem vinte anos, uma figura muito frequente nos tempos que ocorrem, sujeitos que muitas vezes realmente se comportam  como adolescentes, o que pode ser ridículos, convenhamos. Mas o mais interessante da matéria eram declarações de psicólogos e sociólogos que defendem um aspecto dessa pretensa "imaturidade": esses quarentões, segundo eles, são quase sempre condenados pelos "adultos sérios" (quá quá quá), por que cultivam um elemento da juventude que a imensa maioria perde, ao ingressar na maldita vida de casório, emprego fixo, filhos, etc: o espírito de cooperação, de ajudar o amigo pelo bem e alegria comum e não competir para ser o que exibe o carrão do ano mais caro e potente, a casa de praia mais equipada, a mais longa lista de casos extra-conjugais. Os "imaturos" e que "não cresceram" desdenham dessa cultura e isso é bem-vindo em uma civilização tão vazia e desumana.
Se cooperar, não competir, e ainda ser agraciado com uma surpresa, como um prêmio do destino por essa atitude, é não ser adulto e bancar o adolescente quarentão, este escriba enverga esta pecha com orgulho.

Saudações canalhas e cafajestes

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Serviço de utilidade pública - fiquem longe dessa birosca!!





Há poucas semanas arrisquei retornar a um ponto que frequentei com certa assiduidade há uns anos. Trata-se, digamos, de uma casa de lanches e bar, situada nos inícios da concentração roqueira no Bixiga, ou seja, a velha 13 de maio (aliás, não compareço aos pontos de rock do pedaço já há anos, irritantes de tão decadentes e dominados pelos boyzinhos "roqueiros"), ponto utilizado pelo povinho que assola a rua como 'esquenta' antes de adentrar os botecos travestidos de casas de shows, uso que eu e alguns companheiros de noitadas também praticamos, nesses idos tempos.
Aportamos no boteco-lanchonete para nos abastecer de cerveja e continuar nossa via-nada-sacra noite afora. Nossa estada ali seria breve, tomar uma ou duas garrafas e seguir. E foi, porém mais do que nós mesmos estipuláramos...
Um de nós teve um, digamos, desarranjo estomacal, que já se anunciava pelo menos meia hora antes, lá nos baixios do Anhangabaú: uma vez recostados iniciamos o entornar dos copos. Eis que meu amigo, mal verte o primeiro gole da cerveja no máximo razoável disponível, dispara para o banheiro do antro, sua face exibindo um caleidoscópio de cores assustadoras. Um, dois, três minutos se passam e nada. Um de nós se ergue para descobrir seu paradeiro, quando o dono do muquifo irrompe, disparando impropérios e reclamações sobre a sujeira feita por nosso amigo e que "aquilo não ia ficar assim, pois para piorar estavam sem fornecimento de água e não dava para limpar a sujeira" (!!!).
Mantivemos a calma e frieza, amparamos nosso amigo - obviamente muito mais refeito - ouvimos as queixas do sujeito, pedimos desculpas o quanto foi possível, sem perder a linha, e concordamos em deixar uns trocados extras, para cobrir os custos de limpar a ignomínia que nosso amigo teria deixado no já infecto banheiro.  E partimos, seguros e de cabeça alta.
Os leitores podem questionar este sujeito de visão de mundo e ações um tanto torpes, tapadas mesmo, e que: 1) o dono do bar estava certo: não tem nada que limpar jato de rejeitos digestivos (gostaram do eufemismo para vômito?) que metaleiro bêbado espalha no banheiro de seu estabelecimento; 2) fez um relatozinho banal, hein, AlexB? Isso lá é suficiente para uma postagem mais ou menos longa e condenar a casa?
Caros leitores, o segredo a ser revelado que ao menos explica o teor ralo desta postagem: não foi a primeira vez que tive uma certa tensão com o proprietário: poucos meses antes, lá pelos meados de 2014, parei no lugar com outras pessoas, para nos abastecermos de algum alimento sólido, antes de nos encharcamos de álcool, como programado. Para lá fomos por sugestão e insistência minha, pois nos tempos em que frequentava, sempre fora bem atendido e os pratos rápidos eram corretos e satisfatórios. Pois esse retorno, em 2014, foi uma decepção: pedimos as esfihas e cerveja. Esperamos, esperamos, esperamos e nada. Ao ser interpelado de modo cortês e educado (nenhuma ironia aqui, trecho absolutamente sério, sei muito bem ser um cavalheiro bastante civilizado, quando a situação pede), o dono nos encarou, grunhiu algo e pouco depois meio que jogou os pedidos na mesa. Pus isso na conta de uma noite problemática com clientes arruaceiros, brigas com a esposa baranga que se recusava a conceder uma simples chupadinha, algo assim. E dei mais uma chance ao lugar e ao sujeito, que mostraram não merecê-la: tivesse nos abordado de modo mais calmo, após encontrar o estrago que nosso amigo cometeu, aceitaríamos sua queixa e certamente não cuidaríamos de difamar o "nobre" local. 
Portanto, passo a sugestão: fiquem longe de um lugar que subitamente passou a tratar os apreciadores de rock e cerveja que o frequentam e sustentam como cães vira-latas. Qual o nome do antro e sua localização?  Início da 13 de maio, defronte os bares de rock, esfihas, cerveja... São necessárias mais indicações?
Por fim, um pensamento um tanto bukowskiano, surgido durante a redação deste textinho fútil, inútil, mas não curto:
Bar do centro que não é compreensivo e solidário com os excessos dos notívagos não merece ser frequentado por nós!   

Saudações canalhas e cafajestes

P.S. : constrangedores erros de gramática e digitação corrigidos.
 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Abertura de 2015 nesta tranqueira

Para atrair bons fluidos (lúbricos, libidinosos, para ser exato; para ser ainda mais exato, os que fluem da mais bela parte da bela anatomia feminina, quando devidamente tocada e tratada), a primeira postagem de 2015 em Noites Cafajestes e Alguns Dias Canalhas será a reprodução de uma oração ao sexo e à sacanagem, vividos com alegria e sem culpas, uma paródia de alguma oração cristã, que encontrei na edição de dezembro de 2014 do Claro!, um jornal-laboratório produzido por alunos do curso de jornalismo da ECA-USP:

Pai nosso que está no céu,
que saudável seja nosso sexo
que venham a nós nossos orgasmos
e que sejam feitas as nossas vontades,
assim pra ela como para ele
o prazer nosso de cada dia nos dai hoje
perdoai as nossas vergonhas
assim como nós perdoamos 
a quem nos tenha julgado
Sim, nos deixe cair em tentação,
Mas livrai-nos de toda a opressão
                                                       Amém

Brilhante, não? Primeiro e mais importante, exalta o sexo livre, desimpedido e sem moralismos a persegui-lo; segundo, zomba da religião! Um brinde a Fabio Manzano e Gabriella Feola, autores do texto.

Porém, como provocação e zombaria são comigo mesmo, segue uma versão, digamos, pagã do texto acima, para  os leitores mais radicais e revoltadinhos (como eu):

Afrodite nossa que estais em nossos corpos e libidos
que saudável seja nosso sexo
que venham a nós nossos orgasmos
e que sejam feitas as nossas vontades,
assim pra ela como para ele
o prazer nosso de cada dia nos dai hoje
perdoai as nossas vergonhas
assim como nós perdoamos 
a quem nos tenha julgado
Sim, nos deixe cair em tentação,
Mas livrai-nos de toda a opressão
                                                       

Saudações canalhas e cafajestes